quinta-feira, 14 de julho de 2016

Quando as prioridades estão fora do lugar



Uma das minhas fraquezas persistentes é que eu quero comandar, ser a estrela e escrever o roteiro do drama da minha vida.

Tudo vai bem assim, sozinho, por um tempo... até eu topar com um problema maior que não posso resolver. Aí eu grito pra Deus aparecer no “meu” palco... Mas Ele muitas vezes não aparece nestas situações. Por que será?

Nesta pequena parte do Sermão no Monte, Jesus ajudou os seus discípulos a entender como o universo realmente funciona. 


Quanto mais você vai atrás das coisas materiais, 
quanto mais você está apaixonado por você mesmo 
e seus planos para a vida, 
menos você vai conseguir e menos satisfação você vai sentir.

Há uma maneira melhor: “Ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e Ele lhes dará todas essas coisas.” (Mateus 6.33). 

Colocar o Reino em primeiro, significa entender que você é a criação de Deus, colocado aqui na terra com uma missão, a missão de Deus. 

Você está no elenco do drama de Deus, 
e (na hora certa) Ele vai deixar você compreender o papel que Ele tem para você realizar.

Por o Reino de Deus e aquilo que Ele quer em primeiro lugar, significa valorizar o perdão dos pecados pelo sangue de Jesus como seu tesouro mais precioso. Quando você tem o perdão, tudo que Deus sabe que você (realmente) precisa Ele vai dar.



Devocional do YouVersion Bible – Ensina-me a orar: obstáculos na comunicação

sábado, 9 de julho de 2016

Sobre Qual Alicerce Devemos Basear a Nossa Fé e Esperança?



Tudo aconteceu durante uma das famosas campanhas de Moody e Sankey. A noite de uma segunda-feira tinha sido reservada para um discurso dirigido aos materialistas. Carlos Bradlaugh, campeão do ceticismo, então no zênite da fama, ordenou que todos os membros dos clubes que fundara assistissem à reunião. Assim, cerca de mil homens, resolvidos a dominar o culto, entraram e ocuparam todos os bancos.

Moody pregou sobre o texto: “A rocha deles não é como a nossa Rocha...” (Dt 32.31). Com uma rajada de incidentes pertinentes e comoventes das suas experiências com pessoas presas ao leito de morte, Moody deixou que os homens julgassem por si mesmos quem tinha melhor alicerce sobre o qual deviam basear sua fé e esperança.

Sem querer, muitos dos assistentes tinham lágrimas nos olhos. A grande massa de homens, demonstrando o mais cético e determinado desafio a Deus estampado nos seus rostos, encarou o contínuo ataque de Moody aos pontos mais vulneráveis, isto é, o coração e o lar.

Ao findar, Moody disse: “Levantemo-nos para cantar: Oh! vinde vós aflitos! E, enquanto o fazemos, os porteiros abram todas as portas para que possam sair todos os que quiserem. Depois faremos o culto, como de costume, para aqueles que desejarem aceitar o Salvador.”

Uma das pessoas que assistiu a esse culto, disse: “Eu esperava que todos saíssem imediatamente, deixando o prédio vazio. Mas a grande massa de mil homens se levantou, cantou e assentou-se de novo; nenhum deles deixou seu assento!”

A posterior interação entre Moody e os materialistas céticos naquela ocasião é uma bonita história que o espaço não nos permite relatar, mas para resumir o ocorrido, em oito dias, cerca de duas mil pessoas foram transferidos das fileiras do inimigo para o exército do Senhor. Os anos que se seguiram provaram a firmeza da obra, pois aqueles clubes nunca mais se reergueram. Deus, na sua misericórdia e poder, aniquilou-os através do poder do Evangelho.[1]

Sobre qual alicerce está baseada a sua fé e a sua esperança? Muitas pessoas hoje se baseiam no dinheiro, nos ideais, na influência social, na profissão e outros até mesmo na beleza.

Entretanto, a grande pergunta é: Poderão estas coisas valer-nos quando nos aproximarmos dos limites da eternidade? Absolutamente não!

A vida eterna somente pode ser garantida através de Jesus. Portanto, se você ainda não o tem como Senhor e salvador da sua vida, aceite-o hoje, e assim a sua vida estará baseada na Rocha que não pode ser abalada.


Pr. Gilson Souza





 [1] Orlando Boyer. Heróis da Fé.(Rio de Janeiro, RJ – CPAD – 2002) Págs. 207-8.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

O Significado da Igreja e sua Importância para a Missão



Na concepção de muitas pessoas a igreja local é uma espécie de clube. O interessado se torna sócio e paga a mensalidade para manter essa condição. Outros encaram a igreja como um hospital. Só procuram a igreja para serem curados de algum mal.

Para alguns outros, a igreja local é uma empresa. Com seus chefes, subordinados e “funcionários”, tudo organizado em níveis de hierarquia e autoridades. A igreja pode ser também uma sociedade secreta. Os “de fora” não tem acesso aos seus ensinos. Pode ainda ser “o lugar onde se fica rico e ter os pedidos atendidos”, se for pago o suficiente nas ofertas (claro).

Infelizmente, para outros, a igreja é uma rotina, uma obrigação a cumprir, pois se não participarem, pelo menos assentados no banco, o “patrão” ficará zangado, ou ainda, eles não terão aceitação da família e dos amigos.

Mas a Bíblia, porém, deixa claro que a igreja local é outra coisa. A igreja é uma família, um Corpo no qual todos são amados e importantes. Um lugar de crescimento, de comunhão e de exortação para o aperfeiçoamento. Um edifício, no qual todos os membros trabalham para o crescimento e edificação mútua.

Não há na igreja grupos privilegiados, ou mais amados por Deus. Todos possuem dons que são úteis para os demais. Todos devem ser cuidados, amados e aproveitados para o Reino de Deus.

Enfim, a igreja é o canal por onde Deus comunica seu amor e sua majestade às nações. A igreja é a continuidade da comissão, desde Israel (Ex. 19.5 e 6), conforme o apóstolo Pedro:
“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de Deus; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam.” (1 Pedro 2.9,10)

A igreja, portanto, é um grupo de redimidos que vibram com a graça de Deus que receberam e são gratos pela misericórdia no sacrifício de Jesus. São cheios do amor que Deus lhes derrama nos corações.

É um grupo de pessoas cheias do Espírito Santo, o qual veio para lhes dar poder, a fim de que possam fazer missões (At. 1.8). A igreja tem que crescer, acrescentar “pedras à sua construção” e chegar à maturidade espiritual sem sofrer abalo e convicta de sua doutrina, vida e missão. A igreja deve ser dinâmica e relevante para que o mundo veja que seu Deus a ama.

O missionário precisa ter fortes convicções quanto ao significado da igreja local... Pois, o contato de longo prazo, o aprendizado da Palavra, a vida em Comunidade, e o crescimento mútuo de cristãos que se amam e ajudam uns aos outros a viver dignamente no Senhor é a melhor escola missionária.

Precisamos de missionários vindos de igrejas saudáveis e bíblicas, que possam multiplica-las ao redor do mundo repetindo o que aprendeu na prática (e “na pele”) dentro da sua igreja local.  



Bárbara Burns e Jonas Machado – Parte do artigo “O Papel da Igreja Local no Preparo do Missionário” – Publicado no livro Perspectivas, Editora Vida Nova, 2009.

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