A Princesa Esquecida
Era uma vez uma princesa muito bela e
sensível, que apesar de ter vários pretendentes, nenhum a pedia em casamento,
pois ela tinha um pequeno defeito: era esquecida.
No entanto, não era de tudo que ela se
esquecia. Na verdade, ela se esquecia de apenas uma coisa: que havia se
apaixonado no dia anterior. Isso obrigava os rapazes a ter que reconquistá-la
todos os dias.
Apesar desta tarefa não ser muito
difícil, pois ela se apaixonava com facilidade, eles tinham medo.
Finalmente,
apareceu um pretendente muito determinado, e se casou com ela.
Quando
eles fizeram cinco anos de casamento, o rei deu uma grande festa e, ao ver sua
filha radiante e feliz, mais linda do que nunca, perguntou ao rapaz:
–
Aquele problema da minha filha… bem, vocês estão conseguindo superar? Não tem
atrapalhado o casamento de vocês?
–
Pelo contrário majestade, respondeu o rapaz. Ter que reconquistá-la todos os
dias não é um problema, é uma benção. É a força do nosso casamento![1]
Do
mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e
tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da
vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações. (I Pedro 3.7)
A Aposta dos
Sentimentos Ruins
Certa
vez, os piores sentimentos que existem apostaram entre si qual deles seria
capaz de tomar o lugar da Felicidade que vivia numa casa de família.
O primeiro sentimento a tentar foi a Solidão, porém, em poucos minutos ela saiu de lá, muito decepcionada com seu próprio fracasso. Mas, não contou para os outros sentimentos o que a levou a fracassar.
O próximo a tentar foi a Tristeza, mas, antes de bater à porta, espiou pela janela e desistiu. Ela também não contou nada para os outros.
O Desespero, a Ansiedade, o Ódio e a Culpa também fracassaram e, igualmente, nada contaram.
Um dia, quando a família saiu para passear com a Felicidade, a Curiosidade e o Atrevimento invadiram a casa para tentar descobrir porque nenhum sentimento ruim conseguia entrar ou permanecer ali. Eles pensavam que iam poder xeretar à vontade, mas levaram um susto muito grande, pois, a casa não estava vazia, o Amor estava lá, cuidando de tudo.
Os
dois saíram correndo e gritando:
–
É o Amor! O Amor vive nesta casa. – Desistam, pois onde mora o Amor, a
Felicidade mora junto e não sobra lugar para nenhum sentimento ruim.[2]
O amor jamais acaba (I Coríntios 13.8).
Texto das reflexões da Série "Sua Família, Sua Igreja" do Pr. Gilson de
Souza
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