domingo, 18 de setembro de 2016

Contos, Casamento e Sentimentos



A Princesa Esquecida

             Era uma vez uma princesa muito bela e sensível, que apesar de ter vários pretendentes, nenhum a pedia em casamento, pois ela tinha um pequeno defeito: era esquecida.

               No entanto, não era de tudo que ela se esquecia. Na verdade, ela se esquecia de apenas uma coisa: que havia se apaixonado no dia anterior. Isso obrigava os rapazes a ter que reconquistá-la todos os dias.

             Apesar desta tarefa não ser muito difícil, pois ela se apaixonava com facilidade, eles tinham medo.

                Finalmente, apareceu um pretendente muito determinado, e se casou com ela.

                Quando eles fizeram cinco anos de casamento, o rei deu uma grande festa e, ao ver sua filha radiante e feliz, mais linda do que nunca, perguntou ao rapaz:
              – Aquele problema da minha filha… bem, vocês estão conseguindo superar? Não tem atrapalhado o casamento de vocês?
              – Pelo contrário majestade, respondeu o rapaz. Ter que reconquistá-la todos os dias não é um problema, é uma benção. É a força do nosso casamento![1]

                Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações. (I Pedro 3.7)


A Aposta dos Sentimentos Ruins

Certa vez, os piores sentimentos que existem apostaram entre si qual deles seria capaz de tomar o lugar da Felicidade que vivia numa casa de família.
                
O primeiro sentimento a tentar foi a Solidão, porém, em poucos minutos ela saiu de lá, muito decepcionada com seu próprio fracasso. Mas, não contou para os outros sentimentos o que a levou a fracassar.
                
O próximo a tentar foi a Tristeza, mas, antes de bater à porta, espiou pela janela e desistiu. Ela também não contou nada para os outros.
                
O Desespero, a Ansiedade, o Ódio e a Culpa também fracassaram e, igualmente, nada contaram.
           
Um dia, quando a família saiu para passear com a Felicidade, a Curiosidade e o Atrevimento invadiram a casa para tentar descobrir porque nenhum sentimento ruim conseguia entrar ou permanecer ali. Eles pensavam que iam poder xeretar à vontade, mas levaram um susto muito grande, pois, a casa não estava vazia, o Amor estava lá, cuidando de tudo.
                
Os dois saíram correndo e gritando:
                – É o Amor! O Amor vive nesta casa. – Desistam, pois onde mora o Amor, a Felicidade mora junto e não sobra lugar para nenhum sentimento ruim.[2]
                
O amor jamais acaba (I Coríntios 13.8).

Texto das reflexões da Série "Sua Família, Sua Igreja" do Pr. Gilson de Souza




[1] Autor Desconhecido.
[2] Autor Desconhecido.

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