Aconteceu por volta das 12 horas do Dia das Mães. De acordo
com uma notícia divulgada em todo o país, Michael Murray, de 27 anos, resolveu
levar seus dois filhos ao Hospital de Massachusetts, onde a mãe deles estava
trabalhando como enfermeira no centro cirúrgico. A família queria levar um
presente do Dia das Mães para ela: um colar de ouro com a inscrição “Mãe Número
Um” e uma rosa. Depois de cumprirem a missão, o pai e os dois filhos retornaram
à garagem interna e escura para pegar o carro.
Murray pôs Matthew, de três meses, no assento de bebê,
colocou-o em cima do teto solar do carro e dirigiu a atenção à irmãzinha de
Matthew, de 21 meses, para prender o cinto de segurança ao redor dela.
Distraído, Murray sentou-se no banco do motorista e deu partida, esquecendo-se
de Matthew no teto do carro.
Saindo lentamente da garagem escura, Murray dirigiu o carro
pelas ruas movimentadas em direção à rodovia interestadual 290. Apesar do
trânsito pesado, ninguém buzinou nem chamou-lhe a atenção para dizer que havia
alguma coisa errada. Ao entrar na via expressa que corta a cidade, Murray
acelerou até atingir a via expressa que corta a cidade, Murray acelerou até
atingir a velocidade de 80 km/h. De repente, ele ouviu um barulho no teto. Foi
quando o assento de bebê, com Matthew amarrado nele, começou a escorregar. Ele
conta:
‒ Olhei para o lugar no carro onde Matthew
deveria estar e depois para o espelho retrovisor. Vi meu filho escorregando em
direção à pista, preso ao assento de bebê. E foi ali que ele caiu. No meio da
pista, onde outros carros deveriam passar…
O assento de bebê voou do teto do carro, caiu na pista e foi
deslizando com quase a mesma velocidade dos veículos que vinham no mesmo
sentido. O dono de um antiquário chamado James Boothby, que vinha atrás do
carro de Murray, acompanhou o desenrolar de toda a cena. Viu o pequenino
Matthew voar do teto do carro e cair na pista. Ele conta:
Vi uma coisa no ar. A princípio, pensei que
alguém tivesse atirado um objeto pela janela do carro. Em seguida, notei algo
parecido com uma boneca. Quando a boneca abriu a boca, eu me dei conta de que
era um bebê caído na pista. Ele deu um ou dois saltos sobre o asfalto, mas não
chegou a se inclinar. Simplesmente caiu na pista e deslizou um pouco. Pisei com
força no freio e atravessei o carro na estrada para que nenhum outro veículo
conseguisse passar. Saltei do carro, corri e avistei um bebê, sem nenhum
arranhão, preso ao assento. Peguei-o nos braços e entreguei-o a seu pai, que estava
petrificado.
Essa história verídica tem de ser creditada a um milagre
nota 10, que eu e você já conhecemos. Deus interveio naquela situação para que
não acontecesse uma incrível tragédia. Você crê que Deus intervem diariamente
em sua vida com milagres nota 10? Que mesmo que nós venhamos a passar pelo vale
da sombra da morte Ele estará conosco para nos livrar?[1]
Pr. Gilson Souza
[1] Alice
Gray (Organizadora). Histórias para o Coração. (São Paulo – United Press) pp. 205-6.