terça-feira, 1 de junho de 2021

O PAI NOSSO

 


“Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água. ” Salmo 63.1

Em nosso devocional comunitário temos sido desafiados a orar os Salmos. Eles foram a fundamental escola da oração de Jesus e de todo povo de Deus no Antigo Testamento.

Como judeus, os discípulos de Cristo também aprenderam a orar os Salmos. Eles tinham visto muitas pessoas importantes na religião judaica orarem, no entanto, nunca tinham visto ninguém orar como Jesus Nazaré orou.

Sua vida de oração era viva, profunda e relevante. A oração de Jesus lhes chamou a atenção pois estava categoricamente em um nível muito mais elevado do que qualquer uma que os discípulos já tivessem visto antes. Foi quando pediram “Senhor, ensina-nos a orar! ” (Lc. 11.1). Esta pequeno pedido e oração modificou suas vidas radicalmente e colocou em movimento um novo e transformador estilo de vida.

Os discípulos tinham fome de Deus e estavam desejosos de aprender a orar como Jesus. Quando eles disseram: “Senhor, ensina-nos a orar”, eles demonstraram uma fome sincera por Deus. A fome por Deus é uma realidade fundamental do Reino de Deus. E, eles já tinham ouvido do Mestre: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. ” (Mt. 5.6).

A fome por Deus é a primeira obra do Espírito Santo numa pessoa. Ter fome de Deus não é ter desejo pelas coisas que Deus dá, mas ter fome da intimidade com a pessoa do próprio Deus.

Nos Salmos temos amplo o registro da fome por Deus demonstrada na vida dos salmistas. Como expressa Davi (Sl. 63.1): “... Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água. ”. Sabemos que quanto mais fome espiritual, mais oração. Quanto mais oração, mais saúde, vigor e autoridade espiritual.

A vida de oração de Jesus demonstrou fome de intimidade com seu Pai: “Não só de pão viverá o homem... A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a Sua obra. ”  (Mt. 4.4 e Jo. 4.34).

Jesus continua sendo a maior referência da vida de oração. Ainda hoje ele responde à fome e à súplica de corações sedentos e famintos por orar como fez aos seus discípulos em Lucas capítulo onze: Jesus deu um modelo (2-4), ofereceu uma imagem (5-8), mostrou uma promessa (9-12) e apontou o poder da oração (13).

Neste mês de junho venha apresentar sua necessidade e anseio por Deus orando em comunidade “O Pai Nosso” e descobrindo as riquezas da oração no poder do Espírito de Jesus Cristo de Nazaré. Oremos!

 

Pr. Zé - Texto adaptado do material da Escola de Oração Internacional, Ano 1 e 3.  

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