segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Devocional COMUNITÁRIO 2019...




“Lembrem-se dos seus líderes... Observem bem o resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé.” Hebreus 13.7

Billy Graham foi considerado o maior evangelista do século XX. Suas pregações alcançaram cerca de 77 milhões de pessoas que o assistiram pessoalmente, e outras 215 milhões que o assistiram pela TV em 185 países. Afirma-se que ele levou mais de 3 milhões de pessoas a confiar em Cristo como Salvador.

Foi o capelão oficial da Casa Branca para todos os presidentes desde Harry Truman (1945-1953). Teve encontros e audiências pessoais com diversos líderes mundiais. Apesar de ser considerado um dos homens mais influentes do século, sempre se considerou apenas um humilde servo de Jesus Cristo.

99 anos de vida e um legado eterno de fidelidade a Deus
Certa vez afirmou: "Vou pregar até que não haja respiração em meu corpo. Fui chamado por Deus, e até que Deus me peça para me aposentar, não posso. Seja qual for a força que tenho, seja qual for o tempo que Deus me deixa, será dedicado a fazer o trabalho de um evangelista, enquanto eu viver ". Seu ministério o qualifica a alguém que foi citado como uma das pessoas mais queridas de sua geração.

Em 2019, lendo junto as Escrituras, subiremos nos ombros de mais um gigante da fé compartilhando também do seu legado de fé. A mensagem deste devocional reflete e preserva a clara e firme essência do Evangelho, a qual foi a marca registrada do ministério do Dr. Billy Graham.

Venha caminhar conosco em 2019!

Pr. Zé

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Comece bem 2019



Quero convidar você a se unir a milhares de pessoas ao redor do mundo para os 21 Dias de Oração, o "Avanço Rápido" anual do College of Prayer International. Este ano o tema será "Senhor, ensina-nos a orar!"

Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um dos seus discípulos lhe disse: "Senhor, ensina-nos a orar...”.  Lucas 11.1

Lemos sobre esse incrível momento em que os discípulos estão com Jesus enquanto Ele orava um deles pede: "Senhor, ensina-nos a orar!".

De fato, é a única área de formação espiritual que registramos onde os discípulos realmente pedem para ser ensinados. Eles sabiam que se quisessem fazer qualquer coisa aqui na terra da maneira que Jesus estava fazendo, seria melhor aprenderem a orar do modo que Ele orava.

Jesus ficou feliz em responder com um padrão que agora chamamos de "O Padrão do Pai Nosso". Durante 21 dias estaremos orando de maneira criativa as sete partes da Oração do Senhor: 
  1. Relacionamento - "Pai Nosso no Céu".
  2. Adoração - "Santificado seja o seu nome".
  3. Senhorio - "Venha o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como no céu".
  4. Filiação - "Dá-nos hoje o pão de cada dia".
  5. Comunhão - "Perdoa-nos dívidas, como também perdoamos nossos devedores".
  6. Liderança - "E não nos deixe cair em tentação, mas nos livra-nos do mal".
  7. Propriedade - "Pois teu é o reino, a glória e o poder para sempre. Amém".

Inscreva-se para participar do tempo de oração e jejum: de 6 a 26 de Janeiro. Assim você receberá no seu e-mail os devocionais diários da nossa Equipe de Liderança Internacional. Esses mensagens serão breves, focadas e revigorantes, colocando você na direção certa durante o seu tempo de oração e jejum.

Acesse e inscreva-se: https://www.collegeofprayer.org/fast

Pr. Zé 
Escola de Oração Brasil

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

A Pessoa e Obra do Espírito Santo



                                             
“... é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum.” 1 Coríntios 12.6,7

A Igreja Aliança do Aeroporto irá iniciar o ano de 2019 aprofundando a nossa reflexão sobre a pessoa e o ministério do Espírito Santo. Que tremendo privilégio!

Lemos nas Escrituras Sagradas a maravilhosa verdade: “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: ‘Aba, Pai’”. (Romanos 8.14,15). Será que os cristãos de hoje desfrutam em plenitude desta promessa? Experimentam segurança, alegria e intimidade vital com o Pai que nos fez Seus filhos amados?

Será que a vida comunitária da igreja dos dias de hoje demonstra o poder e ousadia do Deus que habitou e dirigiu a Igreja no Novo Testamento? “Depois de orarem, tremeu o lugar em que estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus”. (Atos 4.31).

Tenho ouvido repetidas vezes que, quando o Espírito Santo vem sobre a igreja, Deus pode fazer mais em um dia do que faríamos em um ano, ou em uma vida toda. Será que não deveríamos esperar mais, nos arrependemos mais, orar mais e agir de forma mais estratégica conforme o ensino do próprio Jesus e das Escrituras inspiradas pelo Espírito Santo?

O Apóstolo Paulo deixou claro que os dons do Espírito Santo motivam (Rm. 12.6-8), equipam (Ef. 4.11,12) e manifestam (1 Co. 12 e 14) a presença milagrosa de Cristo na reunião do Seu Corpo: “A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito...” (1 Coríntios 12.7). Será que como igreja já aprendemos a reconhecer a presença manifesta de Cristo em nosso meio, e a buscarmos diariamente Sua presença também em nossa vida pessoal e familiar? Você se sente suficiente preparado, desejoso e confiante em utilizar os seus dons para glória de Cristo?

Que em 2019 possamos cultivar a marca distintiva de uma Família cheia do Espírito Santo: o amor inconfundível por Jesus. E, como os nossos olhos sempre n’Ele, adorar o Doador e não aos dons; celebrar a Presença, não os presentes que Ele nos dá.

No poder do Espírito e exaltando Cristo o ano todo possamos orar coletiva e confiantemente: “Pai, ansiamos pela plenitude do Espírito Santo como igreja. Abre nossos olhos espirituais para que possamos ver e reconhecer o que estás fazendo em nosso meio. Abra nossos ouvidos espirituais para que possamos escutar o que estás nos dizendo... que possamos receber de Ti nestes dias tudo o que tens para nossa Família”.

Vivendo o chamado JUNTOS,

Pr. Zé


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Cante, a Alegria está chegando!



Você e sua família são os nossos convidados para a celebração do Advento em nossa comunidade!

Cristo, a Alegria que preenche o coração veio até nós. E chegou para ser partilhada. Traga sua família, amigos para cantar a Alegria do Natal.

Nos quatro domingos de dezembro, celebraremos o Advento, ou a “chegada” (latim) que corresponde ao primeiro período do Ano Litúrgico Cristão. Para os discípulos de Cristo, é um tempo de preparação e alegria. Período de expectativa onde o nascimento de Cristo é aguardado. Um período para cultivar gratidão e contrição na busca do arrependimento contínuo e a promoção da paz completa (shalom) a todos, de perto e de longe.

O Advento também recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constatamos, de fato, que Deus se encarna tornando-se presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel, plenificando assim o tempo (Gl. 4.4) e a chegada do Seu Reino (Mc. 1.15).

O Advento recorda também o Deus da Revelação. Aquele que era, que é, e que virá outra vez (Ap. 1.4-8), mas que está continuadamente realizando a redenção, cuja consumação se completará no “Dia do Senhor”.

O caráter missionário do Advento manifesta-se na Igreja pelo anúncio do Reino e a acolhida do coração triste e solitário do homem (contaminado pelo pecado) até a manifestação gloriosa de Cristo e Seu Reino.

A criação vive em clima de Advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus (Rm. 8.22,23). Mas, e você? Está vivendo sua jornada na expectativa do Advento? Já trocou a solidão pela Alegria transbordante do confiar e do viver cada dia como um contínuo Natal?

Cante com a gente!

Pr. Zé

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Vem, Senhor, Reformar Minha Vida



(Uma Oração no Dia da Reforma em 31 de outubro de 2018)

Deus soberano dos tempos e das épocas, ajuda-me a viver o dia de hoje em reforma. Com isso, tenho em mente a perspectiva de prosseguir em te conhecer profundamente. Não se trata de uma negação ou um mal entendimento daquilo que tu mesmo tens feito em minha vida, porque a tua obra salvífica não nasceu da capacidade nem do desejo humano, mas manifestou-se conforme tua vontade e será completada no Dia de Cristo, conforme teu caráter fiel.

Senhor das reformas, tu que, um dia, trouxeste a maior reforma à minha história, transportando-me das trevas para a luz, da morte para vida e da escravidão para a liberdade, santifica-me um pouco mais hoje. Dá-me submissão à tua didática reformadora, quanto ao meu caráter, ações, intensões e reações; constrange-me a sujeitar meus relacionamentos, procedimentos, pensamentos, sentimentos, palavras, conduta e escolhas à tua santidade. Peço-te, hoje me ajude a não me contentar com o que tenho aprendido a teu respeito nem com o que tenho feito para teu Reino até o dia de ontem. Hoje é um novo dia e desejo continuar progredindo.

Que o dia de hoje seja mais uma oportunidade de reforma na minha mente, coração e vontade. Guia-me pelo caminho da excelência e livra-me da mediocridade. Protege-me contra mal que reside neste mundo, livra-me das paixões pelo secularismo e relativismo, afasta-me do moralismo e da religiosidade, protege-me das obras da carne e de mim mesmo! Que minha consciência da reforma interior, um dia iniciada no passado, impacte o meu presente. Aviva em mim o zelo, a convicção e a coragem para a autonegação e para o carregar da minha própria cruz. Por isso, perdoa-me os pecados voluntários e involuntários, sejam eles lapsos ou até mesmo habituais, contra os quais tenho lutado ora com esforço ora negligentemente. Sei que um dia morri para o pecado e que o meu velho homem foi sepultado, mas reconheço que ainda lido com seus efeitos sobre aquilo que falo, penso ou faço. Assim, desejo mais que nunca tua contínua reforma em minha vida.

Por isso, lembra-me hoje que estou sempre em reforma. Aprofunda meu relacionamento contigo através da fé, pois, não posso agradar-te sem ela. Portanto, no que tange à minha incapacidade de tornar-me íntimo de ti, aumenta, Senhor, esta minha fé. Alimenta meu ser com a fé genuína, com aquela mesma fé que desceu do alto, me convenceu do pecado, da justiça e do juízo, e me conduziu à salvação em Cristo. Manifesta esta fé em minha vida de dentro para fora através de frutos e obras produzidas por ti mesmo. Não quero uma fé intelectual, uma fé passageira, uma fé religiosa, uma fé mecânica ou uma fé morta. Longe de mim naufragar nesta fé, por isso, mantendo a boa consciência, anseio viver pela minha fé - confiança esta que nasce de ti e que me leva sempre para junto de ti. Somente a fé, Senhor, somente a fé!

Sábio Senhor, por favor, firma meus passos na tua Palavra, preciso tanto do teu conhecimento em sabedoria e entendimento espiritual. Tu sabes que o sistema no qual vivo é muito sagaz e sutil, seus discursos, teorias, filosofias, ideologias e pragmatismo se apresentam, muitas vezes, envolventes e cativantes, mas também se manifestam cada vez mais agressivos e nocivos ao Evangelho. Ele está à espreita, pronto para confundir, minar, desafiar e, se possível, tentar destruir a razão da minha esperança. Por esta razão, não quero tropeçar entre falsas verdades e falazes raciocínios que tentam explicar o cosmos, a vida, as relações e demandas humanas, bem como as causas e os segredos mais íntimos da alma através de tantos ismos, entre os quais a tua pessoa não é considerada. Tampouco quero ceder a outro evangelho para qual tão rapidamente pessoas têm corrido, buscando um cristianismo cada vez mais raso, consumista e conformado como os valores destes dias. Que eu sempre enxergue a sagrada Escritura, tua suficiente revelação, como o Livro para a vida, meu livro da vida. Seja ele acatado por mim em qualquer circunstância sem qualquer resistência; seja este teu livro por mim desejado e seguido como minha única autoridade segura. Somente a Escritura, Senhor, somente a Escritura!

Peço-te, que Jesus Cristo, somente Ele, permaneça diante de meus olhos quando contemplar outras imagens, pessoas ou realizações, mesmo estando estas entre o teu povo e tua obra. Que eu não reduza meu Salvador a um vulto histórico de motivação ou de utópica imaginação, que eu não o veja como um ícone de espiritualidade religiosa ou de moralismo, tampouco que eu o tome como crença mística ou um conceito psicologizado, ou que ainda eu o trate, apenas, como uma doutrina, um credo ou tomo de um compêndio teológico. Lembra-me dele como uma pessoa, o Filho do Deus Vivo e Verdadeiro, o Cristo encarnado que foi morto pelos meus pecados, que foi ressuscitado pelo teu poder ao terceiro dia, que subiu aos céus, que enviou o outro Consolador, que intercede por todos os salvos e que um dia voltará para ajuntar seu rebanho. Portanto, lembra-me que eu não vivo mais, mas que Cristo vive em mim pelo Espírito. Não quero esquecer da sua realidade, da sua presença, do seu poder em minha vida. Uma vez já estando nEle e com Ele, ajuda-me a viver por Ele e para Ele. Somente Cristo, Senhor, somente Cristo!

Ainda te peço algo mais, tu que ouves as orações dos seus filhos ainda imperfeitos, aceites minha profunda e limitada gratidão pela imerecida Graça. Jamais poderia retribuí-la com ações, favores ou palavras. Sem ela estaria longe de ti, afastado como inimigo a perecer eternamente. Que esta Graça salvadora seja por mim acolhida como o recurso divino de reeducação para uma vida sensata, justa e piedosa. Não posso esquecer que cheguei até aqui por causa desta Graça e que tampouco darei qualquer outro passo em minha vida contigo sem a mesma. Deus de toda graça, que a boa obra que um dia iniciaste em minha vida através do meu chamado ao novo nascimento seja refletida mediante uma vida terrena de crescente temor, santificação e obediência. Somente a Graça revelada em Cristo pelo Evangelho seja a minha luz para um viver neste mundo de escuridão e de falta de lucidez, que ela me livre da religiosidade, da hipocrisia, da meritocracia, da autoconfiança e do moralismo vazio de espiritualidade. Que ela sempre me aponte os erros e me reconduza à santidade que te agrada. Somente a Graça, Senhor, somente a Graça!

Finalmente, Senhor, tira-me dos holofotes, dos palcos, das manchetes, dos outdoors e dos halls da fama. Não quero ser vítimas da falácia do orgulho, da arrogância, do narcisismo e da vanglória. Não quero subir aos mais altos céus. Deleta qualquer pose, cores, sons e likes do meu perfil. Não quero ser enganado pelo inimigo do prestígio, achando que sou, tenho, faço ou posso alguma coisa por mim e em mim mesmo. Mas, se ainda assim, contra esta minha vontade, eu for colocado em alguma posição de honra por algo que tiver feito para ti, para teu povo ou para meu próximo, conserva-me em humildade, simplicidade, modéstia e pureza de coração, pois, a GLÓRIA, a honra, o mérito e o louvor pertencem exclusivamente ao Rei eterno, imortal, invisível e único Deus Salvador, mediante Jesus Cristo, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos! Somente Glória a Deus, Senhor, somente Glória a Deus!

Neste dia, vem, Senhor, reformar minha vida!

Amém!

EMERSON S. PEREIRA


"Neste dia, vem, Senhor meu, reformar a minha vida!" Celebro hoje 25 anos de ministério na Igreja Aliança do Aeroporto. Comemoro compartilhando esta joia preciosa que recebi nesta tarde. O Emerson é um querido irmão, amigo e companheiro na caminhada. Atualmente ele serve na educação teológica do SBPV em Atibaia-SP.   


GRATIDÃO




“... E sejam agradecidos. Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações. (Colossenses 3.15b-16)

Gratidão é expressão do coração. Especialmente, do coração transformado pelo Evangelho de Cristo.

Paulo tinha claro que o “povo escolhido de Deus, santo e amado seriam pessoas revestidas “de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência.” (v.12). Agentes da graça, e verdadeiros suportes “uns aos outros” por meio do perdão que receberam (v.13), pois, tinham claro que em sua caminhada Cristo estaria no centro e acima de tudo.

Na linguagem do Novo Testamento, este seria um povo realmente revestido “do amor” do Pai (v.14). Daí a marca característica deste “povo escolhido de Deus”: Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai. (v.17). Uma vida prática permeada da gratidão e beleza única de Cristo.

Por outro lado, sabemos que esta tão bela caminhada de gratidão prometida nas Escrituras fica completamente comprometida quando nos sentimos abandonados, sozinhos ou feridos. Você já se sentiu assim? Já percebeu alguém da sua família nesta situação? Um irmão, ou até colega de ministério revelando um coração ressentido e magoado perto de você?

Como aprendemos dias atrás o espírito de órfão é uma realidade cada vez mais presente na sociedade dos nossos dias. O que fazer para ajudar pessoas que sofrem? Onde buscar ajuda para as nossas próprias dores e enfermidades? Como achar motivação para continuar e não desistir da jornada?  

Somente um relacionamento novo e refrescante com o Espírito Santo por meio da Palavra, da Submissão mútua, e da Adoração é que a ingratidão será combatida e vencida em nossa caminhada (v.15b-16). Falaremos mais disso durante este mês.

Por enquanto, tenhamos claro, a gratidão resulta da conversão; Da transformação (metanoia) operada pelo Espírito: “visto que vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador” (v.9-10). E que esta mesma gratidão, pelo poder e ação do Espírito Santo, será na vida do cristão a evidente expressão e Seu precioso fruto!

Pr. Zé

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O que é a Oração do Senhor?



 
 
Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
 
 
  MATEUS 6.9
 
 
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
 
 
 COMENTÁRIOS
 
 
MARTINHO LUTERO
Tu, porém, te sentes fraco e intimidado? Pois a carne e o sangue sempre impedem a fé, como se não fosses digno ou pronto para orar com sinceridade; ou duvidas de que Deus te ouviu, por seres pecador? Então, agarra-te à palavra e diz: Embora eu seja indigno pecador, tenho a ordem de Deus, que me manda orar, e sua promessa, no sentido de que me ouve graciosamente, não por eu ser digno, mas por amor do Senhor Cristo. Por meio disso, podes tirar os pensamentos e as dúvidas, e, animadamente, ajoelhar-te em oração, sem olhar se és digno ou não, vendo apenas a tua necessidade e a sua palavra sobre a qual ele ordena que construamos; especialmente porque ele a colocou diante de ti e em tua boca as palavras sobre como e o que orar, para que envies com alegria essas orações por meio dele, e possas colocá-las em seu seio, para que ele apresente a dignidade que possui diante do Pai.
 
JUAN SANCHEZ
Quando os discípulos de Jesus pediram que ele os ensinasse a orar, Jesus lhes deu um modelo de oração. Nós a chamamos de Oração do Senhor, e realmente é a oração modelo do Senhor. É o modo como Jesus ensinou seus discípulos a orar.

Ao dizermos: “Pai nosso”, lembramos que o Deus que criou o universo é nosso Pai no céu. Ele é o Pai que provê. Ele é o Pai que sustenta. Ele é o Pai que protege. E a oração nos lembra que podemos correr para nosso Pai, a fim de que sejam conhecidas nossas necessidades.

Mas Jesus também lembrou que não somente é nosso Pai, como também nosso Rei. Assim, quando dizemos: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade”, reconhecemos que nosso Pai é o Rei. Aproximamo-nos de nosso Pai, que é Rei do universo, que tem controle pleno e autoridade total sobre todas as coisas. Nosso foco primeiro e principal tem de ser sobre nosso Pai, que é Rei.

E a maior alegria para seus filhos é que seu nome seja santificado, que seu nome seja reconhecido. Devemos orar: “Deus, faz reconhecido teu nome”. A Oração do Senhor também é uma oração corporativa. “Pai nosso” nos lembra que eu não sou filho único. Nosso desejo é nos certificar de que seu nome seja santificado em toda a terra. Em última instância, este mundo não é nosso lar, e ansiamos para que seu reino seja final e plenamente estabelecido. Até lá, Jesus nos lembra que podemos nos aproximar de nosso Pai. Quando falhamos com nosso Pai, quando falhamos com nosso Rei, podemos pedir perdão.

A oração-modelo do Senhor nos instruí que somos totalmente dependentes de nosso Pai para todas as necessidades diárias. Acho que as pessoas de hoje tendem a se esquecer disso. Jesus disse que devemos orar assim: “Dá-nos hoje o pão de cada dia”. Isso é uma lição de humildade. Estamos envolvidos em uma batalha espiritual, e precisamos de proteção. Pedimos a nosso Rei que nos proteja. Na verdade, o apóstolo Paulo nos lembra que, na batalha espiritual, não colocamos nossa armadura; vestimos a armadura de Deus (Ef 6.10– 18). Vestimos a armadura de nosso Rei. Revestimo-nos da armadura de nosso Pai, e lutamos na força de nosso Pai. Assim, é certo e bom para nós — quaisquer que sejam nossas necessidades ou circunstâncias — lembrarmos que somos totalmente dependentes, a cada momento, em cada fôlego, de nosso Pai Rei, e que podemos correr para ele. Podemos nos aproximar dele, e pedir aquilo de que necessitamos.

Enquanto tivermos fôlego, que vivamos para tornar reconhecido o nome do Rei, santificando seu nome, como Igreja e como cristãos individuais, ansiando por seu reino vindouro. Que desejemos a volta de Jesus sabedores de que, até chegar aquele dia, ele perdoará nosso pecado, proverá nosso pão de cada dia e nos protegerá do Maligno.
 
 
  ORAÇÃO
 
 
"Nosso Pai no Céu, quando orarmos a oração que nos ensinaste, impede que recitemos palavras vazias. Que esses pedidos sejam o grito de nossos corações! Assim, pedimos que tragas teu reino na terra sobre nós e por meio de nós, por amor a teu grande nome. Amém."

PERGUNTA 41 do Catecismo Nova Cidade, Ministério FIEL 2018

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Conferência Missionária Nacional



“Toda a glória seja a Deus que, por seu grandioso poder que atua em nós, é capaz de realizar infinitamente mais do que poderíamos pedir ou imaginar”. Efésios 3.20

Será um enorme privilégio receber a Família Aliança e várias outras igrejas parceiras de muitos lugares do Brasil no Sábado 27 de Outubro. 

Você é nosso convidado especial. Venha participar e orar pelas nações!

Desde já pedimos que ore pela Conferência que foi preparada com o intuito de levar cada participante a conhecer mais da missão pelo mundo desafiando-os a serem missionais à partir de onde estão.

Ore conosco pelo preletor Timóteo Carriker. Consultor Missiológico, autor de nove livros e mais de 120 artigos acadêmicos. Editor geral da Bíblia Missionária de Estudo. Que Deus use sua vida desafiando os participantes a de fato verem "o legado do passado, para a missão do presente".


Ore pelas oficinas que serão oferecidas: a) Como integrar fé e trabalho: Nossa profissão a serviço do reino de Deus - Jeremy Warden; b) Missões Mundiais - Dr. Jura Yanagihara; A missão do presente e os desafios do futuro - André Souza.

Peça pelas crianças que terão um tempo especial para ouvir, como desde pequenos já podem servir ao Senhor.

Peça finalmente pela equipe do DMA - Departamento de Missões da Aliança que estará cuidando de todos detalhes para que igrejas sejam encorajadas, o reino de Deus avance e mais vidas se unam para abençoar as nações.

Faça sua inscrição!

Através do site https://missoes.eventbrite.com.br Crianças até 07 anos não pagam. Juniores entre 08 e 12 anos pagam R$ 55,00 por pessoa. A partir de 13 anos pagam o valor integral e podem utilizar o código promocional para obter o desconto (fale com Bruno:12.99192-6626). 


O valor da inscrição contempla um kit do participante, café da manhã, almoço e lanche no final do evento. Em caso de dúvida, favor entrar em contato através do e-mail conferencia.dma@outlook.com ou pelo WhatsApp (12) 99192-6626.


Pr. Zé (integrante do DMA)



Juízes – Graça em Tempos de Rebelião, Apostasia e Decadência




“Naquele tempo, não havia um Rei em Israel. As pessoas faziam o que bem entendiam”. (Juízes 17.6; 21.25)

Sexo, violência, estupro, massacre, brutalidade e fraude... ficamos chocados, de certo modo, quando lemos o livro de Juízes, pois nos deparamos com uma situação caótica.

Quando pensamos sobre o tema principal da Bíblia – Deus e salvação, viver bem e amar profundamente – é muito natural querer encontrar nas suas páginas, líderes bons, nobres e confiáveis, capazes de poder apontar o melhor caminho.

Acontece que Deus não precisa de pessoas boas para realizar coisas boas. Ele pode, e de fato, usa qualquer pessoa independente da condição moral ou espiritual em que elas se encontrem. Deus realiza suas obras mais admiráveis usando as pessoas mais improváveis (isso é graça!).  

Se Deus encontrou uma maneira de incluir significativamente esses líderes (“juízes”) naquilo que, como sabemos, caminha para um desfecho glorioso, Ele certamente poderá usar você ou eu, bem como nossos amigos e vizinhos, muitas vezes candidatos improváveis, naquilo que Ele está realizando hoje.

A mensagem se repete no livro: “Naquele tempo, não havia um Rei em Israel. As pessoas faziam o que bem entendiam”. Mas o leitor da Bíblia sabe que havia sim um Rei em Israel. Então, embora a falta de um rei humano fosse a causa da anarquia moral e política, a presença do Deus soberano, por mais velada que fosse, significava que a realidade do Reino nunca está em dúvida.

Não nos iludamos com os reis, líderes humanos, pois o projeto do Reino de Deus só depende do Senhor e Rei Soberano que conduz a História.

Enquanto oramos com dedicação pelo nosso Brasil em tempos de grandes dificuldades, não percamos de vista, nem deixemos de confiar e esperar naquele que em todo tempo age com graça e misericórdia, avança o Reino e redime as nações.

Pr. Zé – texto adaptado de Eugene Peterson.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Com que atitude devemos orar?






Com que atitude devemos orar? Com amor, perseverança e gratidão; em humilde submissão à vontade de Deus, sabendo que, por amor a Cristo, ele sempre ouve nossas orações.
  
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e a súplica, com ação de graças.  FILIPENSES 4.6

A oração hipócrita é um oximoro; hipocrisia e oração simplesmente não combinam. Qualquer coisa que chamarmos propriamente de oração deve estar divorciada da hipocrisia. O Senhor nos ensina isso nos Evangelhos, ao falar sobre aqueles que oram procurando ouvintes; para esses, a oração é uma exibição. Se estiveres orando por algum tempo, sabes que não necessitas de um auditório para que a oração seja exibição. Às vezes estamos olhando para nós mesmos quando oramos. Admiramos a eloquência do nosso apelo. Gostamos da frase bonita. Nisso, nossa oração passa de ato de comunhão com Deus para uma demonstração de orgulho.

A verdadeira oração é uma expressão de amor. A verdadeira oração é uma expressão de perseverança. É expressão de gratidão.

Por que amor? Porque, na oração, comungamos com Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo. Estamos orando ao Pai em nome do Filho por meio do Espírito. No ato de orar, estamos tendo prazer neles e os conhecendo melhor, comungando com eles. Como a oração pode ser comunhão sem amor?

Na oração, deve haver também perseverança, firmeza, insistência e um ato contínuo de bater à porta. Tal perseverança é necessária para prevalecer contra nossa carne. A carne luta contra o espírito. E olha, quando estamos orando, não é que muitas vezes nossa mente vagueia, se distrai? Quando oramos, às vezes experimentamos nossa fragilidade, nossa fadiga, nossa fraqueza. Já caí no sono orando, do jeito que os apóstolos de nosso Senhor fizeram no jardim de Getsêmani. Portanto, precisamos de perseverança, precisamos daquela persistência nas coisas de Deus, empurrando para fora as distrações do mundo, novamente crucificando a carne, para que tenhamos essa plena comunhão com o Senhor.

Finalmente, a oração tem de ser uma expressão de gratidão. Contemos as bênçãos do Senhor. Marquemos suas providências. Que observemos as interrupções divinas que têm rompido em nossas vidas, a fim de recebermos não somente Cristo, como também tudo que há nele, recebê-lo e experimentá-lo de modo surpreendente, nas horas oportunas, em tempos mais tardios do que havíamos esperado. As divinas interrupções de Deus, que são bênçãos e distribuições de sua benignidade para conosco, devem alimentar em nós a gratidão. Assim, nossas orações devem expressar essa gratidão, para que estejamos conscientes da benignidade e da bondade do Senhor.

Mesmo quando não conseguimos ver a mão de Deus, conforme diz o ditado, podemos confiar em seu coração, porque sabemos que Deus é bom, e somos gratos por sua bondade. Isso nos impulsiona a orar e perseverar, e volta a nós em amor a Cristo, nosso Salvador, Deus nosso Pai e o Espírito, nosso Consolador.

THABITI ANYABWILE, pastor da First Baptist Church, em Grand Cayman, nas Ilhas Cayman.

Você é o nosso convidado! 
ORAÇÃO: “Pai amado, aproximamo-nos de ti em nome de teu Filho amado. Dá-nos perseverança em oração, mesmo quando não vemos imediatamente as respostas. Permita que creiamos que tu não negas a nós nenhum bem, e confiemos em que impedirás aquilo que buscamos que nos faz mal. Teus caminhos são mais altos do que os nossos, e confiamos nossos pedidos à tua soberana benignidade. Amém.”



Catecismo Nova Cidade, Pergunta 39, Ministério Fiel

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

O que é a oração?




A oração é derramar nossos corações a Deus em louvor, petição, confissão de pecado e ações de graças.

SALMO 62.8
Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração. Deus é o nosso refúgio.

COMENTÁRIO JOHN PIPER

A oração é o meio de andar pelo Espírito. A oração é o jeito de andar pela fé. Em outras palavras, é o fôlego da vida cristã o dia todo. Simplesmente inspire e expire. É o modo como vivemos.

Deixe-me ilustrar com quatro elementos do catecismo: confissão, petição, louvor e gratidão. Recomendo que, a qualquer hora em que você enfrente uma situação do tipo Preciso de ajuda aqui, faça-o em oração, usando esses quatro elementos.

Suponhamos que eu tenha de falar diante de um grupo, e que esteja nervoso (você escolhe seu próprio desafio particular). Quando o momento vai-se aproximando, indago: “Será que vou conseguir? Vou me lembrar do que tenho de dizer? Vou passar por tolo?” Nesse momento, confesso a Deus minha necessidade. Digo: “Senhor, eu sou pecador. Não mereço tua ajuda, mas tenho necessidade de ti. Nada posso fazer sem ti”. Esse é o passo de confissão na oração.

Em seguida, transformo minha confissão em petição. “Senhor, por favor, me ajuda. Preciso de memória. Necessito de articulação. Necessito do espírito certo. Preciso de humildade. Preciso olhar nos olhos das pessoas. Necessito de todas essas coisas. Quero ajudar os meus ouvintes, mas não tenho, em mim mesmo, tudo aquilo de que necessitam. Ajuda-me”. Esse é o passo de petição da oração. Um clamor por socorro.

Preciso, então, estender a mão e tomar para mim algo sobre Deus que será digno de meu louvor e digno da minha confiança. Como Deus diz: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça” (Is 41.10). Eu tomo posse dessa promessa, desse poder, desse amor, dessa misericórdia, e me firmo nela. Eu confio nele e o louvo. “Tu, ó Senhor, podes me ajudar. Confio em ti para essa ajuda. Eu te louvo porque o Senhor é Deus disposto e capaz de me ajudar!” É o passo de confiança e louvor da oração.

Então, dou a minha palestra, confiando nele. Quando tiver terminado, não importa meu desempenho, eu agradeço. Como confiei nele para me ajudar, creio que ele usará meu esforço, não obstante o que penso sobre ter ido bem ou não. “Obrigado, Senhor!” Esse é o passo de gratidão na oração.

Ali estão — quatro palavras-chave.

Primeiro, continuamente confesse a necessidade ao Senhor: “Preciso de ti”.
Segundo, clame em petição: “Ajuda-me”.
Terceiro, aproprie-se das promessas de Deus com confiança e louvor por ele cumpri-las.
Então, quando ele o ajuda, expresse isso e diga: “Obrigado”.
Esses são o ritmo e o fôlego da vida cristã.

ORAÇÃO

"Nosso Grande Refúgio, somos gratos por nos chamar para a oração. Tu não estás longe; estás sempre perto e nos ouves quando oramos. Permita que derramemos nossos corações sem cessar em ti. Que oremos sem enganos, trazendo nosso verdadeiro ser diante de teu trono de graça. Amém."


Fonte: Catecismo Nova Cidade, pergunta 35, Ministério Fiel


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