“Naquele tempo, não havia um Rei em Israel. As
pessoas faziam o que bem entendiam”. (Juízes 17.6; 21.25)
Sexo,
violência, estupro, massacre, brutalidade e fraude... ficamos chocados, de certo modo, quando
lemos o livro de Juízes, pois nos deparamos com uma situação caótica.
Quando
pensamos sobre o tema principal da Bíblia – Deus e salvação, viver bem e amar profundamente
– é muito natural querer
encontrar nas suas páginas, líderes bons, nobres e confiáveis, capazes de poder
apontar o melhor caminho.
Acontece que
Deus não precisa de pessoas boas para realizar coisas boas. Ele pode, e de
fato, usa qualquer pessoa independente da condição moral ou espiritual em que
elas se encontrem. Deus
realiza suas obras mais admiráveis usando as pessoas mais improváveis
(isso é graça!).
Se Deus
encontrou uma maneira de incluir significativamente esses líderes (“juízes”) naquilo
que, como sabemos, caminha para um desfecho glorioso, Ele certamente poderá usar você ou eu, bem
como nossos amigos e vizinhos, muitas vezes candidatos improváveis, naquilo que Ele está realizando
hoje.
A mensagem
se repete no livro: “Naquele tempo, não havia um Rei em Israel. As
pessoas faziam o que bem entendiam”. Mas o leitor da Bíblia sabe que havia
sim um Rei em Israel. Então, embora a falta de um rei humano fosse a causa da anarquia moral e política,
a presença do Deus soberano, por mais velada que fosse, significava que a realidade do Reino nunca está
em dúvida.
Não nos iludamos com os reis, líderes humanos, pois o projeto do Reino de Deus só
depende do Senhor e Rei Soberano que conduz a História.
Enquanto
oramos com dedicação pelo nosso Brasil em tempos de grandes dificuldades, não
percamos de vista, nem deixemos de confiar e esperar naquele que em todo tempo age com graça e misericórdia, avança
o Reino e redime as nações.
Pr. Zé – texto
adaptado de Eugene Peterson.
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