segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Com que atitude devemos orar?






Com que atitude devemos orar? Com amor, perseverança e gratidão; em humilde submissão à vontade de Deus, sabendo que, por amor a Cristo, ele sempre ouve nossas orações.
  
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e a súplica, com ação de graças.  FILIPENSES 4.6

A oração hipócrita é um oximoro; hipocrisia e oração simplesmente não combinam. Qualquer coisa que chamarmos propriamente de oração deve estar divorciada da hipocrisia. O Senhor nos ensina isso nos Evangelhos, ao falar sobre aqueles que oram procurando ouvintes; para esses, a oração é uma exibição. Se estiveres orando por algum tempo, sabes que não necessitas de um auditório para que a oração seja exibição. Às vezes estamos olhando para nós mesmos quando oramos. Admiramos a eloquência do nosso apelo. Gostamos da frase bonita. Nisso, nossa oração passa de ato de comunhão com Deus para uma demonstração de orgulho.

A verdadeira oração é uma expressão de amor. A verdadeira oração é uma expressão de perseverança. É expressão de gratidão.

Por que amor? Porque, na oração, comungamos com Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo. Estamos orando ao Pai em nome do Filho por meio do Espírito. No ato de orar, estamos tendo prazer neles e os conhecendo melhor, comungando com eles. Como a oração pode ser comunhão sem amor?

Na oração, deve haver também perseverança, firmeza, insistência e um ato contínuo de bater à porta. Tal perseverança é necessária para prevalecer contra nossa carne. A carne luta contra o espírito. E olha, quando estamos orando, não é que muitas vezes nossa mente vagueia, se distrai? Quando oramos, às vezes experimentamos nossa fragilidade, nossa fadiga, nossa fraqueza. Já caí no sono orando, do jeito que os apóstolos de nosso Senhor fizeram no jardim de Getsêmani. Portanto, precisamos de perseverança, precisamos daquela persistência nas coisas de Deus, empurrando para fora as distrações do mundo, novamente crucificando a carne, para que tenhamos essa plena comunhão com o Senhor.

Finalmente, a oração tem de ser uma expressão de gratidão. Contemos as bênçãos do Senhor. Marquemos suas providências. Que observemos as interrupções divinas que têm rompido em nossas vidas, a fim de recebermos não somente Cristo, como também tudo que há nele, recebê-lo e experimentá-lo de modo surpreendente, nas horas oportunas, em tempos mais tardios do que havíamos esperado. As divinas interrupções de Deus, que são bênçãos e distribuições de sua benignidade para conosco, devem alimentar em nós a gratidão. Assim, nossas orações devem expressar essa gratidão, para que estejamos conscientes da benignidade e da bondade do Senhor.

Mesmo quando não conseguimos ver a mão de Deus, conforme diz o ditado, podemos confiar em seu coração, porque sabemos que Deus é bom, e somos gratos por sua bondade. Isso nos impulsiona a orar e perseverar, e volta a nós em amor a Cristo, nosso Salvador, Deus nosso Pai e o Espírito, nosso Consolador.

THABITI ANYABWILE, pastor da First Baptist Church, em Grand Cayman, nas Ilhas Cayman.

Você é o nosso convidado! 
ORAÇÃO: “Pai amado, aproximamo-nos de ti em nome de teu Filho amado. Dá-nos perseverança em oração, mesmo quando não vemos imediatamente as respostas. Permita que creiamos que tu não negas a nós nenhum bem, e confiemos em que impedirás aquilo que buscamos que nos faz mal. Teus caminhos são mais altos do que os nossos, e confiamos nossos pedidos à tua soberana benignidade. Amém.”



Catecismo Nova Cidade, Pergunta 39, Ministério Fiel

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