sábado, 24 de setembro de 2016

Na Escola de DEUS com Davi


O que fazia Davi prosseguir e vencer?

Bem, admito uma grande ignorância sobre o assunto, mas se um cristão do Novo Testamento puder olhar para um rei do Antigo Testamento, arrisco algumas palavras.

Talvez a grandeza de Davi e sua importância para a humanidade esteja na sua total preocupação com Deus.

Ele era um judeu, imerso na tradição dos levitas, mas nunca se perdeu nas formas da religião. “Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim” (Sl.16.8), disse ele, certa vez, e novamente disse, ou melhor clamou, pois as suas palavras saem de dentro como um cântico: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo, quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” (Sl. 42.2).

Davi era profundamente consciente de Deus.  Para ele Deus era o único Ser que valia a pena conhecer. Onde os outros viam a natureza, ele via Deus. Ele era verdadeiramente um poeta da natureza, mas via Deus antes e amava a natureza por causa de Deus...

Davi também era um homem possuído por Deus. Ele se lançou aos pés de Deus e exigiu ser conquistado, e Jeová respondeu tomando posse da sua personalidade e moldando-o assim como um oleiro molda o barro.

Como era possuído por Deus, também pôde ser ensinado por Deus. É pouco possível saber, com certeza, quão grandes e excelentes eram as qualidades educacionais de Davi, mas podemos, com segurança, supor que chamamos de educação formal. No entanto, ele tem ensinado milhões de pessoas e depois de tantos séculos ele ainda está presente na escola e ensina poesia divina, teologia mística e arte da pura adoração a todos os que tiverem ouvidos para ouvir.

É verdade, Davi pode ter cuidado de ovelhas quando deveria ter estado em uma sala de aula. Esta é uma suposição pura e simples. Mas não é suposição o fato de que ele foi um estudante em todos os seus dias e que nem o cuidado de suas ovelhas, quando ele era um pastor, nem os problemas das nações, quando ele se fez rei, o afastou do mais puro e nobre de todos os estudos, o estudo de Deus.

Ele enviou o seu coração à escola do Deus Altíssimo e logo o conheceu com uma urgência de conhecer mais maravilhosa do que podem sonhar nossas filosofias. Ele conheceu Deus pelo esclarecimento interior do Espírito. Da mesma maneira que o pássaro conhece o bosque. Onde foi chocado ou o coelho conhece o arbusto em que nasceu, também, Davi conhecia a Deus com a tranquila familiaridade que era santificada e purificada com temor piedoso e respeito reverente.


AW Tozer, “The Warfare of the Spirit”

domingo, 18 de setembro de 2016

Contos, Casamento e Sentimentos



A Princesa Esquecida

             Era uma vez uma princesa muito bela e sensível, que apesar de ter vários pretendentes, nenhum a pedia em casamento, pois ela tinha um pequeno defeito: era esquecida.

               No entanto, não era de tudo que ela se esquecia. Na verdade, ela se esquecia de apenas uma coisa: que havia se apaixonado no dia anterior. Isso obrigava os rapazes a ter que reconquistá-la todos os dias.

             Apesar desta tarefa não ser muito difícil, pois ela se apaixonava com facilidade, eles tinham medo.

                Finalmente, apareceu um pretendente muito determinado, e se casou com ela.

                Quando eles fizeram cinco anos de casamento, o rei deu uma grande festa e, ao ver sua filha radiante e feliz, mais linda do que nunca, perguntou ao rapaz:
              – Aquele problema da minha filha… bem, vocês estão conseguindo superar? Não tem atrapalhado o casamento de vocês?
              – Pelo contrário majestade, respondeu o rapaz. Ter que reconquistá-la todos os dias não é um problema, é uma benção. É a força do nosso casamento![1]

                Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações. (I Pedro 3.7)


A Aposta dos Sentimentos Ruins

Certa vez, os piores sentimentos que existem apostaram entre si qual deles seria capaz de tomar o lugar da Felicidade que vivia numa casa de família.
                
O primeiro sentimento a tentar foi a Solidão, porém, em poucos minutos ela saiu de lá, muito decepcionada com seu próprio fracasso. Mas, não contou para os outros sentimentos o que a levou a fracassar.
                
O próximo a tentar foi a Tristeza, mas, antes de bater à porta, espiou pela janela e desistiu. Ela também não contou nada para os outros.
                
O Desespero, a Ansiedade, o Ódio e a Culpa também fracassaram e, igualmente, nada contaram.
           
Um dia, quando a família saiu para passear com a Felicidade, a Curiosidade e o Atrevimento invadiram a casa para tentar descobrir porque nenhum sentimento ruim conseguia entrar ou permanecer ali. Eles pensavam que iam poder xeretar à vontade, mas levaram um susto muito grande, pois, a casa não estava vazia, o Amor estava lá, cuidando de tudo.
                
Os dois saíram correndo e gritando:
                – É o Amor! O Amor vive nesta casa. – Desistam, pois onde mora o Amor, a Felicidade mora junto e não sobra lugar para nenhum sentimento ruim.[2]
                
O amor jamais acaba (I Coríntios 13.8).

Texto das reflexões da Série "Sua Família, Sua Igreja" do Pr. Gilson de Souza




[1] Autor Desconhecido.
[2] Autor Desconhecido.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

SEM LIMITES

por Jonne Roriz/MPIX/CPB

Daniel Dias, o nadador de 26 anos de idade, representou o Brasil três vezes nos jogos Paralímpicos,  com 24 medalhas e diversos recordes mundiais.

Daniel nasceu com má formação nos membros superiores e inferiores. Em sua infância, ele adorava esportes, especialmente, o futebol. Ele frequentemente se complicava em casa por ter quebrado a prótese de sua perna jogando futebol.

Ele achava que era a única pessoa com deficiência que gostava de esportes.

Aos 16 anos de idade, Daniel assistiu as Paralimpíadas na televisão. Ele viu Clodoaldo Silva, quebrar quatro recordes mundiais,  ganhar seis medalhas de ouro e uma medalha de prata ao representar o Brasil na natação. 

Então ele começou a pensar se ele também não poderia representar o país um dia. 
Naquele ano, Daniel teve sua primeira aula de natação. E em somente oito aulas, ele aprendeu os quatro estilos e se tornou um nadador talentoso.

Os pais de Daniel o criaram para ser como qualquer outro jovem de sua idade. Amigos cristãos o ajudaram a crescer no entendimento de que sua vida era uma obra de Deus e isso o levou a recusar ser limitado por suas deficiências.

Quando Daniel se olha no espelho hoje, ele não se vê como deficiente. Ao invés disso, ele se vê como alguém criado por Deus, alguém perfeito aos olhos de Deus. E quanto as deficiências, diz ele:

"Dizer que sou um atleta Paralímpico me define melhor que alguém com deficiência. Eu não tenho limites. A Bíblia diz em Filipenses 4.13: ‘Tudo posso Naquele que me fortalece.’ O impossível é uma questão de opinião. Quando tenho a Deus em minha vida, posso alcançar coisas incríveis. E, todos nós somos criação de Deus."

A maneira em que você responde as limitações da vida revela sua confiança em Deus e em Suas promessas. Você pode escolher ficar amargurado ou pode escolher ser feliz em Deus.

Perguntas: Quais as limitações que você encontra hoje? Quais os limites que você põe para você mesmo? Você pode confiar que Deus o ajude a superar esses limites, se tornando a pessoa que Ele quer que você seja?

Oração: “Me ajude, ó Pai, a ver as possibilidades ao invés dos limites; Ajude-me a me tornar a pessoa que deseja que eu seja.”

Devocional YouVersion Bible sobre as Olimpíadas


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O milagre do AMOR


Elisabeth Barret nasceu na Inglaterra em 1806. Ela foi educada em casa por seu pai, e antes da adolescência aprendeu várias línguas, inclusive grego e latim. Seu primeiro poema foi publicado em 1819 quando ela tinha 13 anos..

Com 15 anos, Elizabeth machucou suas costas em uma séria queda que sofreu, e começou a passar a maior parte do tempo em casa. Depois da morte do seu irmão, ela se tornou uma total reclusa, retirando-se para seu quarto para escrever poesia e cartas.

Elizabeth mergulhou no mistério da dor enquanto se agarrava a esperança do amor.

Com 38 anos, Elizabeth recebeu a primeira carta de Robert Browning que lera seus poemas profundos e poderosos. Em 1846, com 40 anos, Elizabeth se tornou uma testemunha em primeira mão do milagre do amor ela deixou seu quarto e se casou secretamente com Robert. Pouco depois eles se mudaram para a Itália, onde a saúde de Elizabeth melhorou consideravelmente.

O casal se tornaria famoso, vivendo e escrevendo na Itália, até que Elizabeth morresse nos braços de Robert, com 55 anos.

Quão frequentemente o fazer da vontade de Deus
Desfaz nosso coração tolo!
E assim que os sonhos inúteis quebram
Que luz da manhã acalma?
E quem iria reclamar ou duvidar
Quando o grande nascer de Deus o encontrar?

Em cartas, Elizabeth Barret Browning escreveu que “Deus é perfeito poeta” que “conserva seus mistérios santos do lado de fora dos sonhos do homem”. De fato, Elizabeth viveu o total mistério do plano de Deus, da dor e solidão ao cumprimento milagroso de suas esperanças e sonhos.

Deus nos fascinou nós, antes perturbados
Alcançamos a calma. Ah, ombreando pesos de dor.
Ancoramos em águas profundas,
A salvo da praia..
E submissos ouvimos a tempestade
Os julgamentos de Deus caminhando para sempre.


O Buscador a Caminho O grande nascer do sol de Deus. (pág. 108) do livro “A grande busca”, Eugene Peterson e Randall Niles.

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