terça-feira, 27 de abril de 2021

Eu sou o Senhor teu Deus

 


Em maio vamos considerar as implicações dos Dez Mandamento para a caminhada do povo de Deus nos dias atuais. Um exercício de fé em comunidade. Você é bem-vindo!

Alguns estudiosos chamam os Dez Mandamentos como “a reluzente esperança”, recebidos por Moisés no Monte Sinai, são os termos da aliança que estabeleceria a proximidade sem precedentes entre o Deus Criador e os seres humanos.  

Philip Yancey lembra que as nações ao redor de Israel “viviam sob o medo constante da imprevisibilidade de seus deuses... como adivinhar o que os irritava ou os agradava? ”. Por outro lado, ele também nos lembra que estes Dez Mandamentos, mais do que um padrão de moralidade ou requisitos básicos subjetivos de uma relação, eles deram forma a aliança, formalizando o pacto da nação de Israel com o Criador do Universo. “Ou seja, as pessoas sempre conhecerão como Deus as vê e quais as exatas condições que Ele impõe”.   

O reverendo John Stott que completaria 100 anos nesta semana (1921-2021) indicado pela revista Time como uma das cem personalidades mais influentes do mundo, ao expor este instigante tema que permeia toda a Bíblia e a história da humanidade, pontuou três sábias e fundamentais observações:

A primeira, os Dez Mandamentos foram entregues aos Israelitas pelo Deus da aliança como expressão de Sua vontade para o Seu povo. Ele o fez através da declaração: “Eu Sou o Senhor, o teu Deus...” (Ex. 20.2). A obediência aos mandamentos era parte que cabia a Israel na aliança com o Seu Senhor.

A segunda verdade introdutória, os Dez Mandamentos foram resumidos por Jesus ao juntar duas leis em uma só, amar a Deus com todo nosso ser e ao próximo como a nós mesmos (Dt. 6.5; Lv. 19.18; Mt. 22.37-39). “Destes dois mandamentos dependem toda Lei e os Profetas”, afirmou Jesus (Mt. 22.40).

E a terceira, os Dez mandamentos só podem ser obedecidos através do poder do Espírito Santo que habita naquele que crê. Paulo esclarece, Deus enviou Seu Filho “a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm. 8.4). Sem a obra interior do Espírito, a obediência radical do coração, exigida por Jesus no Sermão do Monte, será impossível.  

Concluindo esta breve apresentação, lembre-se de que a aliança nasce do encontro de Abraão com Deus. Ela se estabelece com o povo de Israel também pelo encontro de Moisés com Deus no Sinai. E, por fim, enquanto o povo de Deus viajava sendo alvo do cuidado, livramento, provisão, direção de Deus como um pai ao seu filho, os Dez Mandamentos apontam como as “diretrizes bem definidas e uma base sólida para que eles se tornem um povo apto a servir o Senhor”.

 

Pr. Zé

 

Compilado e adaptado de “A Bíblia toda, o ano todo” – John Stott e de “A Bíblia, minha companheira” – Philip Yancey e Brenda Quinn

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Amando as nações através da oração


 Participe conosco da segunda jornada de oração anual proposta pela Igreja Aliança do Aeroporto e a Escola de Oração – Brasil, oportunidade esta que carinhosamente estendemos a cada cristão que reconhece a necessidade de orar pelo nosso país e o mundo nestes dias.

Estaremos acompanhando o esforço global conhecido como “30 Dias de Oração” realizado anualmente por ocasião do mês de ramadã (13/04-12/05), que neste ano focará as grandes cidades do mundo.

Muitas organizações missionárias têm direcionado seus esforços de discipulado e evangelismo para as populações das cidades do mundo. Os centros urbanos oferecem novas oportunidades para a Igreja de Jesus alcançar com sua presença estratégica e com o Evangelho tanto cidadãos nativos quanto imigrantes.

As cidades são centros de influência cultural, artística e econômica. As cidades geram amplas conexões sociais, para que o Evangelho chegue a lugares de difícil acesso onde ainda não chegou. Concentrar recursos ministeriais nos centros urbanos permite que mais pessoas sejam alcançadas e, portanto, concentrar nossas orações nos centros urbanos nestes dias será um esforço valioso. 

Recomendamos que acesse a página da Escola de Oração - Brasil e baixe o guia “30 Dias de Oração” acompanhando o material devocional de apoio para a sua oração. Este material dará a você um vislumbre da vida dos muçulmanos que estão em centros urbanos, para que possamos orar pela salvação deles de forma mais eficaz.

Oraremos pelos obreiros cristãos que estão nestas cidades, para que seus esforços sejam frutíferos. Algumas cidades têm muitas igrejas e grupos cristãos servindo nelas, outras têm muito poucas igrejas ou nenhuma, mas todas precisam de oração.

Todos os dias oraremos também pelo avanço da Escola de Oração Internacional nas nações, conforme os pedidos da carta de oração mensal, e também para que o Brasil, a nossa amada nação, continue sendo uma benção para as nações do mundo.   

Todas as noites a equipe de oração dirigirá também um encontro de 30 minutos de oração pelo Zoom, às 21 horas. Imperdível!!!

A nossa segunda ênfase de oração de 2021 no ajudará você a ver como Deus está trabalhando entre nas nações e cidades do mudo para que assim possamos nos unir a Ele através da oração.

Seja bem-vindo a jornada!

Escola de Oração - Brasil | ACM Aeroporto

Conheça links importantes para orar: 

·         https://www.facebook.com/collegeofprayerbrasil

·         https://www.instagram.com/brasilescoladeoracao

·         https://www.collegeofprayer.org

·         http://www.aliancaaeroporto.com.br

·         https://www.facebook.com/aliancadoaeroporto

·         https://twitter.com/AliancaDo

·         www.30-dias.org

·         https://www.facebook.com/trintadiasdeoracao

·         https://instagram.com/30dias_br  

·         https://twitter.com/pray30days.org

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Combatendo a negação e o desespero


A catástrofe acontece, e o mundo das pessoas desmorona. Cada pessoa reage de uma maneira, mas as duas reações mais comuns são a negação e o desespero.

A negação recusa-se a reconhecer a catástrofe: ela fecha bem os olhos ou olha em outra direção. Assim consegue agir como se estivesse tudo bem, refugiando-se nas distrações, nas mentiras e nas fantasias.

O desespero é entorpecido pela catástrofe, aceitando-a como o fim do mundo. Por entender que a vida acabou e que os seus planos e propósitos agora são inviáveis, o desespero tem esse efeito paralisante. Ele fecha os olhos, indiferente a um mundo que perdeu a sua cor, um mundo que morreu.

Entre os autores bíblicos, Ezequiel é mestre na arte de lidar com a catástrofe. Quando ela aconteceu (Séc. VI a.C.) a primeira reação foi negar tudo. Ezequiel percebeu que estava vivendo no meio de um povo (desconcertantemente parecido conosco!) que, obstinado, se recusava a enxergar o que estava diante dos próprios olhos (negação). Mas havia também os que não estavam dispostos a enxergar nada além do que tinham diante de si (desespero).

Mas Ezequiel enxergou. Ele percebeu que o povo com quem vivia não conseguia ou não queria enxergar. Por meio de imagens muito estranhas e inesquecíveis elaboradas em detalhes impressionantes, ele pôde ver Deus em ação numa época numa época de catástrofe.

O grupo da negação recusava-se a enxergar as reais dimensões da catástrofe. Como seria possível algo assim acontecer? Deus não deixaria uma calamidade daquelas proporções acontecer a eles! Mas Ezequiel provou que a catástrofe era real, mas, também, que Deus estava agindo naquelas circunstâncias desfavoráveis, usando-as de forma soberana. Ele mostrou isso ao povo para que eles conseguissem seguir a Deus no momento mais terrível da sua história.

O grupo do desespero, esmagado pela devastação, recusou-se a enxergar que valia a pena viver a vida. Como seria possível continuar? Tinham perdido tudo, ou logo perderiam: terra, templo, liberdade e muitas, muitas vidas. Ezequiel mostrou a eles que Deus estava agindo na ruína e no entulho, usando soberanamente o desastre para criar um novo povo de Deus.

Seja pela negação, seja pelo desespero, o povo de Deus quase perdeu essa identidade. Quase. O povo de Deus emergiu robusto e inteiro daquele século catastrófico. E a razão, em grande parte, foi por causa da pregação de Ezequiel.

Nos primeiros seis anos do ministério de Ezequiel, a terra natal dos prisioneiros de guerra ainda estava intacta, e muitos deles tinham a certeza de que em breve, Deus daria um jeito nos Babilônios e levaria seu povo de volta para casa. Negação. Outros estavam certos de que Deus (se houvesse um Deus) os havia abandonado. Desespero. Quando a notícia de que Jerusalém havia sido demolida chegou, o desespero reinou por algum tempo. 

Obs. Com 26 anos de idade, Ezequiel era um dos milhares de judeus de Judá levados como prisioneiros de guerra para a Babilônia, em 597 a.C. Ezequiel, a milhares de quilômetro de distância de Jerusalém, ele jamais veria a casa de Deus novamente. Sem casa e sem emprego (sacerdote), ele se deu a uma missão combater a negação e o desespero.      

 

Introdução ao livro de Ezequiel - Bíblia A Mensagem | Eugene Peterson


quinta-feira, 1 de abril de 2021

O Futuro de Deus

 



“Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. Todas essas coisas passaram para sempre”. (Apocalipse 21.4)

Podemos ter a certeza de que, por causa do que Cristo fez, o final da história universal é certo: o reino de Deus virá em sua gloriosa plenitude. No entanto, esse dia ainda não chegou, e por isso, às vezes pode parecer uma miragem, um mero sono.

A vida do cristão deve se caracterizar por aquilo que Wendell Berry chama em seu poema de “esperança difícil”. Logo, não é de admirar que a Bíblia vez após vez nos chame a viver em esperança, não importando quão difíceis sejam suas circunstâncias. A esperança é a certeza confiante e a garantia segura de que, por causa do que Jesus realizou na cruz, os propósitos de Deus para sua criação certamente se concretizarão.

Jesus Cristo se encontra no final da história como seu último juiz, e o que ele realizou será a base desse juízo final. A esse respeito as Escrituras nos asseguram pelo menos três coisas: a promessa do evangelho, a fidelidade ao evangelho e a plenitude do evangelho.

Em primeiro lugar, temos a promessa de que no final se comprovará que aqueles que estão em Cristo serão justificados: podemos ter certeza de que, se nos entregarmos totalmente e buscarmos o seu reino em primeiro lugar nosso trabalho não será inútil.

Em segundo lugar, não seremos julgados com base em nosso sucesso ou em sua ausência (de acordo com os padrões humanos), mas sim com base em nossa fidelidade ou ausência dela. Nós cristãos almejamos ver o mundo transformado pelo evangelho, e sabemos que um dia, quando Jesus voltar, ele será de fato transformado. Até aquele dia, esperamos que os nossos esforços tenham um efeito definitivamente temperador. Contudo, a transformação não é o motivo daquilo que fazemos. Pode ser que os nossos esforços impactem o mundo ou não. Nosso alvo é, e deve ser sempre, permanecer fiéis a Cristo e ao evangelho, deixando os resultados (todos os créditos) para a obra do Espírito de Deus.

Em terceiro lugar, embora os esforços humanos sejam finitos e limitados, podemos estar confiantes de que aquilo que é feito por amor a Cristo e ao seu reino permanecerá. Cada pessoa deve construir sobre o alicerce do evangelho de Jesus Cristo, no entanto, o fogo do Justo Juiz testará os esforços a qualidade da obra de cada pessoa (1 Co. 3.10-15). Somente a fidelidade e conformidade ao Rei e seu reino eterno encontrarão lugar na nova terra (Ap. 21.4, 26).

O propósito maior da história bíblica é uma criação renovada: curada, redimida e restaurada. O apóstolo João em Apocalipse fornece um vislumbre dos propósitos de Deus em toda a história; uma visão surpreendente do Cristo exaltado e adorado. Assim aqueles cristãos amedrontados e fiéis no fim do primeiro século veem a mensagem: Deus triunfará. Ainda que a batalha presente daqueles cristãos parecesse incerta, Jesus está inequivocamente no controle dos acontecimentos.

O próprio Deus é aquele que, por meio do seu Filho amado, está movendo a história. Os seus propósitos serão realizados: seu reino chegará. A obra restauradora de Deus eliminará o pecado e seus efeitos, e terminará por completo com todo o “dano” causado por Satanás. João encerra com a promessa: “Eis que venho em breve” permaneçam firmes na fé e convide os sedentos para “beberem livremente da água da vida”. Todos os que creem e esperam respondam hoje: “Amém. Vem Senhor Jesus! ”.


Pr. Zé | Adaptado de Michael Goheen e Craig Bartholomew | O drama da Escrituras  

Sua vida tem um propósito?

 


“Lancem a rede para o lado direito do barco e pegarão”. Fizeram assim e não conseguiam recolher a rede, de tão cheia de peixes que estava. O discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor. ” (João 21.6,7)

 

Em 1942, o escritor e psiquiatra Viktor Frankl (1905-1997), foi preso nos campos de concentração nazistas. Lá, ele atuou como psiquiatra por três anos antes do campo ser liberado. No seu livro “A busca do homem por um significado” ele descreve sua experiência nos campos, ele dizia que quem tem um “porquê” enfrenta qualquer “como”.

Para ele, o que permitia que muitos sobrevivessem às condições extremas e degradantes dos campos de concentração não estava diretamente relacionado à condição física. Não eram os mais fortes que sobreviviam, mas os que conseguiam encontrar algum sentido naquele sofrimento: “Nada proporciona melhor capacidade de superação e resistência aos problemas e dificuldades em geral do que a consciência de ter uma missão a cumprir na vida. ”

Ele observou que as pessoas que possuíam um propósito em sua vida, alguém por quem lutar, um trabalho importante a terminar, mesmo naquelas circunstâncias eram mais resistentes aos maus-tratos e mais dispostas a superar àquele período do que as pessoas que não tinham um propósito. “Tudo pode ser tirado de uma pessoa, exceto uma coisa: a liberdade de escolher sua atitude em qualquer circunstância da vida. Se percebemos que a vida realmente tem um sentido, percebemos também que somos úteis uns aos outros. Ser um ser humano é trabalhar por algo além de si mesmo. ”

“E o que de minha parte ouviste, através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros. ” (2 Tm 2.2)

Continue jogando a rede você foi chamado para “pescar” vidas preciosas para redentor! “Amar Deus, Servir Pessoas, Formar Discípulos! ” 

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