Em maio
vamos considerar as implicações dos Dez Mandamento para a caminhada do povo de
Deus nos dias atuais. Um exercício de fé em comunidade. Você é bem-vindo!
Alguns
estudiosos chamam os Dez Mandamentos como “a
reluzente esperança”, recebidos por Moisés no Monte Sinai, são os termos da
aliança que estabeleceria a proximidade sem precedentes entre o Deus Criador e
os seres humanos.
Philip
Yancey lembra que as nações ao redor de Israel “viviam sob o medo constante da imprevisibilidade de seus deuses...
como adivinhar o que os irritava ou os agradava? ”. Por outro lado, ele também
nos lembra que estes Dez Mandamentos, mais do que um padrão de moralidade ou requisitos
básicos subjetivos de uma relação, eles deram forma a aliança, formalizando o
pacto da nação de Israel com o Criador do Universo. “Ou seja, as pessoas sempre conhecerão como Deus as vê e quais as
exatas condições que Ele impõe”.
O reverendo John
Stott que completaria 100 anos nesta semana (1921-2021) indicado pela revista Time como uma
das cem personalidades mais influentes do mundo, ao expor este instigante tema
que permeia toda a Bíblia e a história da humanidade, pontuou três sábias e fundamentais observações:
A primeira, os Dez Mandamentos foram entregues aos
Israelitas pelo Deus da aliança como expressão
de Sua vontade para o Seu povo. Ele o fez através da declaração: “Eu Sou o Senhor, o teu Deus...” (Ex.
20.2). A obediência aos mandamentos era parte que cabia a Israel na aliança com
o Seu Senhor.
A segunda
verdade introdutória, os Dez Mandamentos
foram resumidos por Jesus ao juntar duas leis em uma só, amar a Deus com
todo nosso ser e ao próximo como a nós mesmos (Dt. 6.5; Lv. 19.18; Mt.
22.37-39). “Destes dois mandamentos
dependem toda Lei e os Profetas”, afirmou Jesus (Mt. 22.40).
E a terceira,
os Dez mandamentos só podem ser
obedecidos através do poder do Espírito Santo que habita naquele que crê.
Paulo esclarece, Deus enviou Seu Filho “a
fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós,
que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm. 8.4). Sem a
obra interior do Espírito, a obediência radical do coração, exigida por Jesus
no Sermão do Monte, será impossível.
Concluindo
esta breve apresentação, lembre-se de que a aliança nasce do encontro de Abraão
com Deus. Ela se estabelece com o povo de Israel também pelo encontro de Moisés
com Deus no Sinai. E, por fim, enquanto o povo de Deus viajava sendo alvo do
cuidado, livramento, provisão, direção de Deus como um pai ao seu filho, os Dez
Mandamentos apontam como as “diretrizes bem definidas e uma base sólida para que eles se tornem um povo apto a
servir o Senhor”.
Pr. Zé
Compilado e
adaptado de “A Bíblia toda, o ano todo” – John Stott e de “A Bíblia, minha
companheira” – Philip Yancey e Brenda Quinn