domingo, 25 de janeiro de 2015

Aos meus AMIGOS NA MISSÃO

Servir implica cuidar e ser cuidado por Deus e pelo outro.
1. Cuide de sua vida com Deus. Cuide bem de sua vida pessoal, especialmente de sua vida com Deus. Não negocie os momentos devocionais diários, mesmo debaixo das pressões do campo e do ministério.

2. Priorize a família. Não é segredo que a família é a instituição mais atacada em nossos dias. Priorizá-la tem sido uma ordem amplamente repetida, porém pouco praticada. De forma simples, priorizar a família é dedicar tempo e atenção à mesma.

3. Tenha um modelo de descanso. Normalmente a agenda missionária não é linear, portanto, poucos conseguem desenvolver uma rotina semanal. Se retirar um dia de descanso por semana não é um modelo viável em seu caso, use outros. O modelo de Cristo era de se engajar intensamente com o ministério e depois desengajar por um tempo para se refazer. É necessário ter um modelo de descanso.


4. Mantenha relacionamentos saudáveis. O relacionamento é possivelmente a melhor ferramenta de trabalho no universo missionário. Não se envolva com conflitos desnecessários e tenha em mente que manter um bom relacionamento com sua equipe e com o grupo-alvo determinará, em boa medida, o rumo do seu ministério.

5. Siga sua visão e chamado. Envolver-se com tudo é a melhor receita para nada concluir. Tenha uma visão clara e um ministério definido. Projete o que você, de acordo com sua visão e chamado, gostaria de ver concluído em 5 ou 10 anos.
6. Organize-se. Tenha um projeto ministerial bem definido e, preferencialmente, por escrito. Tenha clareza de alvos, estratégias e atividades. Liste as atividades em sua agenda, separando-as por mês e por semana. Faça listas diárias - se for de ajuda - e revise, sempre, a relação do que precisa ser feito.

7. Administre as críticas.
A única forma de não ser criticado é nada fazer. Portanto, saber administrá-las é essencial para o missionário. Algumas dicas: (a) Não a jogue fora. Mesmo a que é formulada ou comunicada carnalmente pode conter uma verdade sobre a sua vida; (b) Não durma com a crítica. Após avaliá-la perante o Senhor, use o que for proveitoso e se desfaça dela. A crítica guardada por períodos prolongados desenvolve a capacidade de gerar profunda ansiedade na alma; (c) Não se torne um crítico. As pessoas mais críticas que conheço foram muito criticadas no passado.

8. Não faça de sua casa um lugar de refúgio. Aprender uma língua e uma cultura, plantar uma igreja ou desenvolver um projeto social, requer relacionamento com o povo local. Gaste mais tempo com o povo do que com sua equipe. Limite o tempo no computador e tenha uma rotina diária fora de casa.
Isso aprendi com "seu" José de Freitas


9. Trabalhe enquanto é dia. Missionários tendem a deixar seus campos sem aviso prévio. As causas vão desde enfermidades, vistos, educação dos filhos, até outros fatores imprevisíveis. O tempo que você tem no lugar que Deus o colocou é, portanto, preciosíssimo. Use-o com sabedoria e intensidade.



10. Mantenha seu coração ensinável. Sempre temos muito a aprender e, às vezes, com a pessoa mais improvável. Leia, converse, participe de cursos e encontros, reflita sobre o que vê e ouve. Um coração ensinável aprende mais de Deus e não comete duas vezes o mesmo erro.




Deus abençoe a todos.


Texto do pastor Ronaldo Lidório www.ronaldo.lidorio.com.br

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Minha história, minha CIDADE


Estava ouvindo a Rádio CBN e fui contagiado a “contar a minha história” em São Paulo.

Vamos lá. Era dia 20 de fevereiro de 1985, uma quarta-feira de cinzas, quando eu desembarquei sozinho, no terminal rodoviário do Tietê aqui em São Paulo. Aquela volta do feriado de carnaval, em meu vocabulário goiano, era um verdadeiro “formigueiro” de gente.

Embora com apenas 19 anos e muita confiança, própria dos jovens, eu me recordo bem o impacto de ver tanta gente num só lugar. Uma cena inacreditável para uma pessoa que nasceu e cresceu numa pequena cidade de no máximo 30 mil habitantes. Impacto maior foi só quando passei pelo centro da cidade, na famosa Praça da Sé, dias depois, para tomar uma condução para meu estágio na Vila Romana, na Lapa.

Quanto dor e violência pelas ruas e praças; eu me recusava a acreditar no que via. Na metrópole, tanta solidão em meio à multidão. Indiferença, desconfiança, medo e um desconfortável e assumido silêncio em relação ao outro que estava sempre tão perto e tão longe.  

O que era pra ser uma breve passagem (apenas o tempo dos meus estudos), já se foi trinta anos. Na capital mundial da correria e das oportunidades (boas e más, como na maioria dos centros urbanos), eu aproveitei bem e me formei Teólogo e depois Professor. E, “fui ficando” por assim dizer e criando raízes. E o angustiante e silencioso grito da megalópole se transformava em mim num chamado e num lindo sonho do florescer do reino de Cristo onde há muito eu já estava, literalmente, plantado.

Morando na Vila Olímpia, e através do LEVAE – Levando o Evangelho Através do Esporte, descobri o acolhimento de uma família paulistana que me marcou para sempre. No Brooklin, e por meio da Igreja Aliança encontrei amigos, irmãos e uma companheira para a jornada rumo aos sonhos “que nunca envelhecem”.

Mas foi quando morei na região do Jabaquara (onde continuo morando até hoje), especialmente, na liderança da Igreja Aliança do Aeroporto que, definitivamente, abracei a Missão de ser “família de famílias”, uma progenitora e encantadora comunidade para toda a nossa cidade. Exatamente aqui, onde nasceram minhas filhas Isabela (15) e Giulia (13) consolidou-se minha relação de gratidão, amor e honra a cidade onde Deus também anseia habitar e transformar.

Para celebrar os 461anos da cidade de São Paulo, depois de trinta anos aqui, tenho uma única declaração a fazer: Eu Amo São Paulo!!! Aprendi mesmo a respeitar e admirar esta abençoada cidade que me acolheu e me formou. Hoje, nos meus quase 50 anos, já não saberia viver em outra parte do Brasil ou do mundo, além do que, entendo claramente (e tenho plena convicção) que foi precisamente para este tempo e lugar que Deus me escolheu.

Hoje posso dizer que sim, amo muito minha cidade, pois conscientemente escolhi abraçar e celebrar a sua beleza (caótica na maioria das vezes), sua diversidade (confusa, mas de uma riqueza sem igual) e sua produtividade criativa que influência o nosso país e as nações.

Aos amigos paulistanos, dedico este importante texto que me fez “pegar a estrada”, muito além dos quase mil e duzentos quilômetros que separam a pequenina Mineiros (no sudoeste goiano) à grandiosa São Paulo: “Deem graças ao Senhor e louvem o seu nome! Porque o Senhor é bom! O Seu amor cuidadoso e leal é eterno, e a Sua fidelidade para conosco nunca acabará.” (Sl. 100.4-5, BV).

Conhecendo e desfrutando o Deus bom e cuidadoso da jornada, conte também a sua história e a História d’Aquele que fará a sua cidade um lugar melhor.


Pr. Zé 

domingo, 18 de janeiro de 2015

Uma CAUSA para se viver e morrer?



“Ideologia, eu quero uma pra viver!” cantou o cortejado roqueiro rebelde de outros tempos. E, foi exatamente por sua coerência com a sua ideologia, concordemos ou não, que testemunhamos sua breve e trágica vida.

Hoje está na mídia de todo mundo uma nobre causa: liberdade de expressão. Concordemos ou não, queiramos ou não, as diferenças (políticas, econômicas, religiosas, raciais, etc.) geram nestes dias uma tensão global perceptível até aos mais desavisados marcianos.

São conflitos sangrentos, mortes, terror, passeatas que tomam conta da mídia e da mente de muitos, sem provocar, muitas vezes, sequer uma oração como resposta. Infelizmente!

Aproveito para te fazer uma pergunta: até que ponto você estaria disposto a viver e a morrer pela causa que abraçou? Ou quem sabe, você ainda esteja cantando como o jovem poeta a se perguntar: “Por que realmente, estou vivendo?” Sejamos francos, é possível que muitos entre nós hoje estejam questionando: “Será mesmo que existe uma causa para se viver e morrer em nosso tempo?”.

Bem, eu creio, vivo e espero morrer pela causa que abracei: a Causa do Evangelho. Daí você me diz: “Ah, mas essa eu também abracei...” E eu te pergunto, será mesmo?!? Então responda honestamente: o que você está fazendo por ela? Ou ainda melhor: você é capaz de dar a sua vida por esta Causa?

Vivemos num tempo em que a grande maioria das pessoas, inclusive aqueles que se dizem cristãos, quer uma causa que os sirvam e não uma causa para se viver e servir... Lutar? Morrer? Estranho esse discurso! Talvez, para você hoje. Mas não foi para Paulo, nem para os primeiros discípulos e cristãos.

Concluo com palavras do incomparável músico, poeta e líder coerente de seu tempo, Davi (nestes dias estou lendo sua saga e a dedicação dele a Causa do Criador... leia o Salmo 16 completo abaixo e reflita), no cerne desta sua maravilhosa oração ele diz: “Sempre tenho o Senhor diante de mim. Com Ele a minha direita, não serei abalado. Por isso o meu coração se alegra e no meu íntimo exulto; mesmo o meu corpo repousará tranquilo.” (vs. 8 e 9).

Vamos juntos pela mais nobre Causa?!?

Pr. Zé 


Obs. Coluna do "PASTOREIO DA PALAVRA" do informativo semanal da Igreja Aliança do Aeroporto. 


Protege-me, ó Deus, pois em ti me refugio.
Ao Senhor declaro: "Tu és o meu Senhor; não tenho bem nenhum além de ti".
Quanto aos fiéis que há na terra, eles é que são os notáveis em quem está todo o meu prazer.
Grande será o sofrimento dos que correm atrás de outros deuses. Não participarei dos seus sacrifícios de sangue, e os meus lábios nem mencionarão os seus nomes.
Senhor, tu és a minha porção e o meu cálice; és tu que garantes o meu futuro.
As divisas caíram para mim em lugares agradáveis: Tenho uma bela herança!
Bendirei o Senhor, que me aconselha; na escura noite o meu coração me ensina!
Sempre tenho o Senhor diante de mim. Com ele à minha direita, não serei abalado.
Por isso o meu coração se alegra e no íntimo exulto; mesmo o meu corpo repousará tranqüilo,
porque tu não me abandonarás no sepulcro, nem permitirás que o teu santo sofra decomposição.
Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita.

Salmos 16:1-11

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Simplesmente VOCÊ

Igreja Aliança do Aeroporto, 14 de Janeiro de 1995...
Você

De repente a dor
De esperar terminou
E o amor veio enfim

Eu que sempre sonhei
Mas não acreditei
Muito em mim

Vi o tempo passar
O inverno chegar
Outra vez

Mas desta vez
Todo pranto sumiu
Um encanto surgiu

Meu amor
20 anos se passou... 

Você
É mais do que sei
É mais que pensei
É mais que esperava
Baby

Você
É algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava
Baby

Sou feliz agora
Não, não vá embora
Não
Não, não, não, não não
Não, não, não

Você
E, que venham muitos outros!!!

É mais do que sei
É mais que pensei
É mais que esperava
Baby

Vou morrer de saudade
Vou morrer de saudade



Tim Maia




Testemunho de 10 anos... 

http://josfreitas.blogspot.com.br/2013/01/parece-que-foi-ontem_14.html 

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