sábado, 26 de maio de 2018

O Livro do Homem sem Deus - ECLESIASTES




“Lembre do seu Criador enquanto você ainda é jovem, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que você dirá: ‘Não tenho mais prazer na vida.’” Eclesiastes 12.1

Os seres humanos estão sempre tentando ser mais do que são ou mesmo ser outra pessoa. Na busca pelo sentido e o prazer, as pessoas tentam de tudo: dinheiro, sexo, poder, aventura e conhecimento.

No início, tudo parece promissor, mas depois nada parece nos satisfazer. Intensificamos os esforços e, quanto mais nos dedicamos a algo, menos extraímos dele. Com o passar dos anos, a rotina e o tédio nos tornam cada vez menos humanos. E a experiência do fim da morte é a demonstração cabal da futilidade da vida.

Eclesiastes está na Bíblia exatamente para nos alertar contra as nossas fúteis tentativas de fazer algo por nós mesmos, ao invés de, prestarmos toda a nossa atenção em Deus, e assim descobrirmos que, de fato, é Deus que empreende fazer algo especial de nossas vidas.

Eclesiastes, na verdade, não diz muito acerca de Deus. O Sábio Pregador deixa este tópico para os outros 65 livros da Bíblia. Eclesiastes tem a tarefa de expor a total incapacidade humana de encontrar sentido e a completude da vida por nós mesmos.

Eclesiastes faz uma limpeza geral em nossa alma orgulhosa (cética ou religiosa) nos preparando para a visitação de Deus, revelada em Jesus Cristo. Eclesiastes é como João Batista nos chamando ao arrependimento e à limpeza dos nossos pecados e fracassados caminhos.

Lemos Eclesiastes para nos lavar e ficar limpos da ilusão, das opiniões e ideias idólatras, e dos sentimentos que nos levam à revolta e a morte. Estudamos Eclesiastes para nos libertarmos da expectativa arrogante e equivocada de que podemos viver as nossas vidas por nós mesmos.

Eclesiastes desafia o otimismo ingênuo das propostas sedutoras e suntuosas dos seres humanos que nos prometem tudo, mas que não entregam nada, e nos revela a verdadeira realidade: Deus a quem somos chamados a confiar e adorar.


Pr. Zé – Texto adaptado da apresentação de Eclesiastes da Bíblia A Mensagem, Por Eugene Peterson.   

terça-feira, 1 de maio de 2018

Inspiração que vem da História





“Lembrem-se dos seus líderes... observem bem o resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé. Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre.” (Hebreus 13.7,8)

Acredito muito numa inspiração que brota da História de homens e mulheres de Deus, e torna-se um legado motivador que gera muitíssimos frutos na vida dos verdadeiros discípulos.

Ser um discípulo implica em seguir um mestre. Caminhar em seus passos. Desenvolver uma relação onde flui sabedoria e inspiração. Se hoje você é de fato um discípulo você também está fazendo discípulos.
Durante a nova Série de Mensagens de Maio, faça uma avaliação franca da sua jornada como discípulo de Cristo: Quem inspira você? Quem são os seus mentores? Que motivos moldam suas intenções e ações na caminhada cristã?

Do mesmo modo que no meio corporativo fala-se muito de foco e eficácia, no meio cristão, ouvimos bastante hoje em dia sobre intencionalidade e missionalidade. Embora eu concorde com os críticos da falta de resultados na empresa, e a falta de visão e propósito efetivo de muitas igrejas, não posso deixar de apontar a estes, ao algo que considero essencial, e que denomino de “motivacionalidade”.

O que eu quero dizer com isso? Estou convencido de que abaixo da superfície das ações, há o fundamento da elementar da motivação. Isto remete a outra pergunta: Com que finalidade e motivos, eu estou realizando a missão, o ministério que o Mestre a mim confiou? 

Para que não caiamos na armadilha do orgulho, da manipulação e do poder precisamos, desesperadamente, vigiar o coração. Mas como dominar tais desejos, ou melhor, como mortificar tais paixões que emergem do mais íntimo do coração?

Acredito que é aqui que entra a figura do mentor. A pessoa do diretor espiritual. A figura colocada por Deus em nossa vida que se torna referência presente de Jesus, “o mesmo, ontem hoje e para sempre”. Um tipo de irmão e amigo, que influencia nossas escolhas, e que inspira, molda e dá direção às nossas ações e corações famintos da paternidade divina!

Homens e mulheres que já percorreram o caminho muito antes de nós. Pessoas que nos servem como modelos assim como os personagens bíblicos e os nossos pais. Gente como a gente, mas que viveram com alto nível de “motivacionalidade” e tornaram-se referência digna de ser imitada.

Neste mês olharemos para a História de AW Tozer, AB Simpson, Paula Bonhoeffer, entre tantos que não apenas agiram com foco, resultando em muitos frutos, mas também purificaram seus motivos por meio de uma vida de oração e uma total obediência ao Senhor da História. 

Pr. Zé

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