Toda
verdadeira oração começa com reconhecer o Pai. A primeira imagem
de Deus no “Pai Nosso” não é Sua majestade, mas seu amor
paternal. O nome expressa o que é mais pessoal em ternos do Seu
amor, Sua proteção, e intimidade.
Em
uma cama solitária de um hospital, um soldado estava morrendo. Um
amigo cristão o visitou e tentou falar de Cristo para ele, mas foi
rejeitado com desdém. O amigo cristão tentou em vão tocar seu
coração, por fim, tão somente se ajoelhou ao lado da sua cama e
com ternura repetiu as palavras do Pai Nosso.
Quando
ele se levantou para sair, os olhos do seu amigo não cristão
estavam cheios de lágrimas. Ele tentou secá-los e esconder suas
emoções, mas finalmente disse: "Minha mãe me ensinou isso
mais
de 50 anos atrás, ao ouvir de novo, isso me tocou muito."
O
missionário saiu, porque não queria impedir a voz de Deus. Na
próxima vez que o visitou, o paciente havia ido embora. Chamando a
enfermeira, perguntou por seu amigo, e ela disse que uma ou duas
noites antes o soldado havia morrido - mas pouco antes do fim, ela o
ouviu repetir as palavras, "Pai nosso que estais no céu" e
então com uma voz rouca disse: "Mãe, eu estou indo! Ele é meu
Pai também!
Adaptado
de A VIDA DE ORAÇÃO, por A. B. SIMPSON
(Publicado
no Boletim O chamado a Oração de Maio 2019)