“Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. Todas essas coisas passaram para sempre”. (Apocalipse 21.4)
Podemos ter a certeza de que, por causa do que Cristo fez, o final da história universal é certo: o reino de Deus virá em sua gloriosa plenitude. No entanto, esse dia ainda não chegou, e por isso, às vezes pode parecer uma miragem, um mero sono.
A vida do cristão deve se caracterizar por aquilo que
Wendell Berry chama em seu poema de “esperança difícil”. Logo, não é de admirar
que a Bíblia vez após vez nos chame a
viver em esperança, não importando quão difíceis sejam suas circunstâncias.
A esperança é a certeza confiante e a garantia segura de que, por causa do que
Jesus realizou na cruz, os propósitos de
Deus para sua criação certamente se concretizarão.
Jesus Cristo se encontra no final da história como seu
último juiz, e o que ele realizou será a base desse juízo final. A esse
respeito as Escrituras nos asseguram
pelo menos três coisas: a promessa do evangelho, a fidelidade ao evangelho
e a plenitude do evangelho.
Em primeiro lugar, temos a promessa de que no final se
comprovará que aqueles que estão em
Cristo serão justificados: podemos ter certeza de que, se nos entregarmos totalmente
e buscarmos o seu reino em primeiro lugar nosso trabalho não será inútil.
Em segundo lugar, não
seremos julgados com base em nosso sucesso ou em sua ausência (de acordo
com os padrões humanos), mas sim com
base em nossa fidelidade ou ausência dela. Nós cristãos almejamos ver o
mundo transformado pelo evangelho, e sabemos que um dia, quando Jesus voltar,
ele será de fato transformado. Até aquele dia, esperamos que os nossos esforços
tenham um efeito definitivamente temperador. Contudo, a transformação não é o
motivo daquilo que fazemos. Pode ser que os nossos esforços impactem o mundo ou
não. Nosso alvo é, e deve ser sempre, permanecer
fiéis a Cristo e ao evangelho, deixando os resultados (todos os créditos)
para a obra do Espírito de Deus.
Em terceiro lugar, embora os esforços humanos sejam finitos
e limitados, podemos estar confiantes de que aquilo que é feito por amor a Cristo e ao seu reino permanecerá. Cada
pessoa deve construir sobre o alicerce do evangelho de Jesus Cristo, no
entanto, o fogo do Justo Juiz testará os esforços a qualidade da obra de cada
pessoa (1 Co. 3.10-15). Somente a fidelidade e conformidade ao Rei e seu reino eterno
encontrarão lugar na nova terra (Ap. 21.4, 26).
O propósito maior da
história bíblica é uma criação renovada: curada, redimida e restaurada. O
apóstolo João em Apocalipse fornece um vislumbre dos propósitos de Deus em toda
a história; uma visão surpreendente do Cristo exaltado e adorado. Assim aqueles
cristãos amedrontados e fiéis no fim do primeiro século veem a mensagem: Deus triunfará. Ainda que a batalha
presente daqueles cristãos parecesse incerta, Jesus está inequivocamente no
controle dos acontecimentos.
O próprio Deus é aquele que, por meio do seu Filho amado, está movendo a história.
Os seus propósitos serão realizados: seu reino chegará. A obra restauradora de
Deus eliminará o pecado e seus efeitos, e terminará por completo com todo o “dano”
causado por Satanás. João encerra com a promessa: “Eis que venho em breve”
permaneçam firmes na fé e convide os sedentos para “beberem livremente da água da
vida”. Todos os que creem e esperam respondam hoje: “Amém.
Vem Senhor Jesus! ”.
Pr. Zé | Adaptado de Michael Goheen e Craig Bartholomew | O drama da Escrituras
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Quer acrescentar ou comentar? Fique à vontade para regristrar aqui.