sexta-feira, 30 de maio de 2025

Dias tempestuosos, Famílias resilientes!

 



“Guarda-nos de nós mesmos e do Diabo.” (Mt. 6.13) 

Esta série de mensagens sobre a família nasceu da oração e planejamento que fizemos como liderança no final do ano passado. Definimos que abordaríamos num determinado mês o tema família. Depois, definimos que seria em junho. E, assim, junho chegou, ficando por minha responsabilidade dar a ênfase específica, já que o assunto família é bastante amplo.

Quando refletia sobre esse caminho e foco específico das mensagens, me deparei com a frase de um autor então desconhecido que dizia: "São tempos tempestuosos... Vejo as pessoas que eu amo apanhando tanto para os obstáculos e problemas colocados pela vida, e... me vejo nisso também. Só aguentem firme! Por favor!".

Vivemos dias difíceis, especialmente quando pensamos de forma global, mas também ao olhar ao redor para as famílias do nosso convívio. Também por isso é muito fácil perceber as fragilidades e tempestades que a Igreja de Cristo enfrenta hoje. Mas, e quando olhamos atentamente para a nossa família, para a nossa casa, não é semelhante? Dificuldades, conflitos, sofrimentos, medos, incertezas e muita desesperança em relação ao presente e futuro.

Ao ler e me preparar para esta série, fui convencido de que a família precisa urgentemente recuperar a visão bíblica do propósito de Deus para ela. Também entendo que a coragem disponível para a família não vem de outro lugar senão das Escrituras Sagradas. E que, apesar da dor e do sofrimento que vem com as tempestades da vida, a família é chamada à saúde integral (física, emocional e espiritual) há muito negligência ainda hoje, apesar do discurso corrente.  E, finalmente, quero chamar você e sua família a assumirem um compromisso que pode transformar sua casa, abençoar as próximas gerações e tocar muitas outras famílias, se encarnado, vivido e praticado no seu dia a dia.

Essa frase de Timothy Keller sintetiza o encorajamento que desejamos para as nossas famílias neste mês: "Deus não promete uma vida sem tempestades, mas promete estar conosco em meio às tempestades". Viver é aprender a lidar com as incertezas com a firme confiança e convicção da presença e companhia do Senhor da vida e das tempestades. Como afirma o autor de Hebreus (13.5): “porque Deus disse: ‘De maneira alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei’. Assim, afirmemos confiantemente: ‘O Senhor é o meu auxílio, não temerei’”.

Quando o Senhor Jesus Cristo nos ensinou a orar, Ele sabia bem que a vida teria “dias tempestuosos”,  por isso mesmo Ele foi cuidadoso em nos ensinar a pedir (Mt.6.13): “não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal". Ou simplesmente como traduziu Eugene Peterson: “Guarda-nos de nós mesmos e do Diabo”.

O convite deste mês é para que achemos novamente o caminho da resiliência e força em Deus em meio às nossas dores e fragilidades dos dias tempestuosos. Como nos sugere o experiente pastor e autor Bryan Chapell numa de suas mensagens: “Eu aprendi a não ir aos arquivos doloridos da memória, sem antes destrancar aqueles arquivos com a chave chamada misericórdia”.  

Seja bem-vindo à misericórdia graciosa do Pai!


Pr. Zé

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Até breve!


Meu mano está com o Pai! 

Em sua jornada o Guega (ou Gueguinha, como carinhosamente o chamávamos em casa) muito nos ensinou. Seu silêncio calmo, sua ajuda sempre pronta, e até sua conhecida impaciência (rsrs).

Como família, fomos muito abençoados por sua companhia e dedicação. Lembro dele nos protegendo (eu e Célio), e literalmente, "comprando nossas brigas" no campinho perto da nossa casa. Também lembro bem da sua paciência em me ensinar quando trabalhei com ele no meu primeiro emprego. 


Como irmão mais novo, aprendi com seu exemplo de jovem responsável, homem trabalhador, diácono fiel, amigo leal, pai dedicado. Lembro bem da sua busca por conhecer a Palavra de Deus e sua dedicação em servir na igreja. 

Todos sentiremos muito a sua ausência. Mas nos últimos anos já estávamos entristecidos com ele em suas lutas na saúde física e emocional. Lembrarei sempre da última vez que estive ao seu lado (em Santa Helena) quando pude ler a Palavra de Deus, orar e me emocionar com ele.

Hoje, nossa família, descansa confiante na promessa daquele que é o autor da vida: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá." (João 11.25)

Na certeza de que "toda dor é por enquanto" digo com fé e esperança:
Até breve mano! 

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