segunda-feira, 23 de junho de 2014

Jogar para a torcida

Se você faz apenas para ser visto pela torcida... cuidado!

Não importa o esporte que jogarmos, os mais bem-dotados e com grande técnica individual, sempre serão os mais queridos do público.

Eleito o melhor do mundo em 99
Rivaldo, um grande jogador de futebol brasileiro, pode nos servir de exemplo. Foi tão querido, que corria o risco de jogar mais para a torcida do que para a equipe. Se jogarmos para nossa própria honra esta será a maneira mais fácil de desequilibrar a equipe.

Em todas as situações da vida, nós corremos o risco de atuar para sermos observados: em nosso colégio, no trabalho, nas relações familiares, na igreja e com os amigos. Escondemos o que realmente sentimos para sermos gênios da aparência. Somos capazes de viver representando diante de todo mundo.

Aparentamos ser bons estudantes, melhores amigos, que amamos nossa família e ainda aparentamos ser muito espirituais. Queremos que outros nos vejam e elogiem. Quando alguém diz, “É que você é tão bom, tão compreensivo, tão…”, parece que temos o mundo aos nossos pés.

E o mais perigoso de tudo, é que só fazemos aquelas coisas que sabemos que as pessoas vão admirar.

Talvez não nos importe o que é certo, justo ou verdadeiro. O que nos importa é nos sairmos bem no assunto; sermos elogiados, queridos e apreciados.

Será que nos importamos quando enganamos os outros? Será que nos importamos quando os outros sofrem as consequências de nossas ações? Será que nos importamos se nos tornamos mais e mais orgulhosos de nós mesmos? O que realmente nos importa é representar para a torcida.

A pessoa que não é capaz de ajudar aos outros, que não é capaz de buscar o bem comum e só busca a satisfação individual, não merece ser compreendida. Por outro lado, quando nós mesmos queremos as glórias dos prêmios pelo que fizemos, estamos pedindo que o mérito permaneça num lugar muito frágil — nós mesmos — e esquecemos que só Deus merece a glória.

De uma vez por todas devemos deixar de representar para a torcida, e dar o nosso melhor para os outros, mas principalmente, para a glória de Deus.


DEVOCIONAL por Jaime Fernández Garrido


Foto: Folhapress

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