sexta-feira, 30 de junho de 2023

Sabedoria, fé e obras - reflexões em Tiago

 

“De que adianta, meus irmãos, dizerem que têm fé se não a demonstram por meio de suas ações?” Tiago 2.14a 

Os escritos de Tiago, irmão de Jesus, foram dados aos discípulos espalhados pelo mundo da época a fim de infundir sabedoria prática diante dos sofrimentos e desafios da vida. No início da igreja em Jerusalém, foi o exemplo corajoso de Tiago que o tornou um pilar, um pastor e um pacificador, posteriormente martirizado, por amor a Jesus Cristo e à Igreja.

Tiago ficou conhecido por sua fé, sabedoria e oração. Mas sua carta vai muito além destes importantes temas. Seus cinco capítulos estão repletos de assuntos práticos e de grande importância ao cotidiano dos cristãos. Como alguém sabiamente sintetizou, os ensinos de Tiago “são como um soco no estômago” que fazem os verdadeiros discípulos se dobrarem em oração e ação pelas pessoas criadas e amadas pelo Pai generoso e totalmente confiável.

Tiago é uma carta pastoral que confronta, diagnostica e trata pecadores doentes em busca de cura por meio da sabedoria divina. Essa sabedoria viva, profunda e essencial das Escrituras será acessada e desfrutada na preciosa comunhão e presença do Corpo de Cristo proporcionando integridade, coragem e plenitude.

De acordo com a tradição da Igreja, Tiago foi apelidado por “Joelho de Camelo” por causa dos calos grossos que se formaram em seus joelhos, depois de muitos anos de constante oração. E como lembra bem Eugene Peterson: “a oração é fundamental para a sabedoria; a oração é sempre fundamental para a sabedoria”.

O convite deste mês é que aprendamos com a humildade, a fé e a sabedoria daquele que, sendo irmão e líder da mais crescente e importante igreja, se apresentou tão somente como “escravo de Deus e do Senhor Jesus Cristo”, o nosso irmão Tiago.

 

Pr. Zé

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Evangelismo & Missões

 


“E, quando veio, Cristo evangelizou paz a vocês que estavam longe e paz também aos que estavam perto. Efésios 2.17

A Boa notícia é para todos. Os de perto e os de longe são alvos da paz realizada por meio de Cristo, chamando cada pessoa a amizade com Deus, através do ministério do Espírito Santo.

Judeus e não judeus são unidos numa só família onde a unidade e amor nos impulsiona a pensar no outro, considerar o outro, tocar o outro compartilhando o que recebemos pela graça que jamais merecemos.  

Como refletimos nos últimos dias, imersos no Grande Mandamento (amar Deus e o outro) somos capacitados e enviados para cumprir a Grande Comissão (fazer discípulos).

Há esperança para mundo na medida que a Igreja volta ao Evangelho da graça, à comunhão do Corpo, à dinâmica do servir uns aos outros com nossos talentos e dons, bem como, quando a Igreja retorna e se junta a Deus na missão que Ele continua fazendo hoje: discípulos aqui (de perto) e nas nações (de longe).

Ser uma igreja missionária é operar no modo Grande Mandamento e Grande Comissão. Centrados no evangelho e na família de Cristo, abraçamos e perseveramos na mais importante tarefa de servir pessoas e formar discípulos onde o Senhor nos levar.

O que significa isso? Vamos conversar este mês de junho pedindo que o Senhor renove o nosso amor pelos que estão perto. Incendeie nossa vida com compaixão pelos nossos vizinhos e próximos, orando pela nossa cidade e pela transformação da cultura de medo ao nosso redor.

Evangelização e missões floresce quando abraçamos e permanecemos em nosso chamado: “Agora, portanto, somos embaixadores de Cristo; Deus faz seu apelo por nosso intermédio. Falamos em nome de Cristo quando dizemos: “Reconciliem-se com Deus! ” 2Coríntios 5.20

Seja bem-vindo à missão!

 

Pr. Zé


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