quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Guerreiro Menino

Walnei e Zé os irmãos Freitas no clássico


Um homem também chora...
Guerreiros são pessoas
São fortes, são frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito
Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sonho
Que os tornem perfeitos

É triste ver este homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros
Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que traz no peito
Pois ama e ama
Um homem se humilha
Se castram seu sonho

Seu sonho é sua vida
E a vida é trabalho
E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra

E sem a sua honra
Se morre, se mata
Não dá pra ser feliz

Não dá pra ser feliz


Saudades da minha terra! 

Saudade de minha família, meus amigos, nossa igreja, minha bola, muitas histórias... 

Por coincidência, ou como diria um amigo, "Cristocidência" falei nesta manhã com um amigão de infância.

Um dia destes me lembrei desta composição do Gonzaguinha popularizada na voz do cantor Fágner. Parte da letra teve a ver com minha história. 

Fui um adolescente bem chorão. Meu pai brincava com isso, e de fato, tentava me ensinar sobre a vida. Mas foi no campo de futebol que aprendi melhor...

A lição maior foi no "clássico máximo" do futebol da cidade: Mineiros Esporte Clube - MEC versus Santos FC de Mineiros, onde o meu irmão mais velho Walnei jogava de um lado, e eu (o "Zé Cai cai"... rsrs) do outro. Um verdadeiro "duelo" de velhos tempos que inflamava a nossa pequena cidade. Este jogo, na verdade, creio eu que foi o último de uma emocionante "saga".

Ah, foi sim uma derrota amarga! Acho que de virada, não me lembro bem. Só me recordo de um penalti que tocou a trave e dali por diante o time sofreu uma "pane geral". Saí chorando de campo, consolado pelos colegas, acredito que aquele foi meu último choro de menino. 

Mas apesar de triste, guardo uma terna lembrança de um tempo bom que me fez crescer como pessoa

Guardo comigo esse evento que ainda hoje tem o poder de "trazer de volta" o menino guerreiro que aprendeu, sonhou e se apaixonou de vez pelo avanço do Reino, e se dedicou aos campos do Rei, e que ainda hoje, por Sua graça e poder segue aprendendo cada dia.   


Notas do NATAL de 2010

2 comentários:

  1. Que bacana.... não conhecia essa história mas definitivamente esses clássico são até hoje comentados na cidade

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