terça-feira, 25 de setembro de 2012

O QUE DIZEM QUE SOMOS?



Nesta semana presenciamos alguns atos de extrema violência, motivados pela simples publicação de um vídeo que continha referências desrespeitosas a respeito de Maomé. Em meio à fúria dos muçulmanos em Benghazi, na Líbia, a embaixada americana foi incendiada, e quatro pessoas  – inclusive o embaixador, Christopher Stevens – foram mortas. E, mundo afora, foram vistos outros tantos atos de violência, todos alimentados por um desejo de vingança que desconhece os limites da racionalidade.

Um dos resultados óbvios deste episódio é, sem dúvida, o reforço da noção para o restante das pessoas de que os muçulmanos são implacáveis e impiedosos, retribuindo com ódio e violência sem sentido a tudo aquilo que julgam ser um desrespeito à sua fé. Dessa forma, ao ser deparado com a fé islâmica, a primeira coisa que alguém pensará é: eu quero ser como eles? 

Então nos vem a pergunta: como é que nós, cristãos, desejamos ser vistos pelos homens? 

Em  Mateus 27:27-31, temos uma pequena amostra. Jesus, o Senhor, foi duramente castigado pelos soldados – mas permaneceu quieto. Ele não reagiu, não brigou, não demonstrou ódio. Paulo, em  Romanos 12:18 diz: “façam todo o possível para viver em paz com todos”. Definitivamente, o cristão não deve pautar suas ações pelo ódio, pelo ressentimento, pela vingança. 

Se nós, servos do Altíssimo, desejamos que o mundo conheça a maravilhosa graça do Senhor Jesus, comecemos pela imitação dos Seus passos. 

Em nossas atividades, tenhamos sempre atitudes de paz e longanimidade, ainda que nos ofendam devido à nossa fé e nossos pontos de vista. Mostremos que o amor de Cristo Jesus ultrapassa em muito os atos de preconceito, de ignorância e de zombaria que as pessoas nos possam fazer. 

E com nossos irmãos, na igreja, tenhamos como prioridade a manutenção da união e do amor, empregando a prática de pedir e conceder o perdão nos conflitos e diferenças, evitando as críticas ferinas, mas privilegiando as bênçãos e a afeição. Porque estas coisas, além de serem mandamentos do Senhor, mostrará àqueles que vierem a nos conhecer que vivemos num compasso diferente daquilo que conhecem mundo afora, onde imperam o rancor, a maldade e a vingança. 

Pois se assim não agirmos, o que nos diferenciará de outras pessoas? “Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade” – I Jo 3:18.                                                       


“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” Mateus 5:16


Presb. João Fábio Cese


Fábio com sua esposa Regina servem por vários anos no ministério de casais da Igreja Aliança do Aeroporto. Dou graças a Deus pelos pais da Brigite e suas vidas dedicadas, com alegria e constância, a sublime tarefa de "restaurar casamentos e famílias através do amor de Cristo".

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