sexta-feira, 7 de março de 2014

A Igreja na Copa - EUROPA


Não importa se são bons de bola. Conheça mais sobre a Igreja e a religião das 32 nações que participarão da Copa do Mundo. Torça por elas em oração!

Berço da Reforma Protestante, pioneira na tradução das Escrituras para a língua popular e patrocinadora de grandes movimentos missionários mundiais, a Europa vê, de maneira geral, o declínio do cristianismo tradicional em sua sociedade.

O Cristianismo ainda é a religião principal da maioria das 13 nações europeias que disputarão a Copa do Mundo no Brasil. No entanto, o número de seguidores vem diminuindo com o surgimento de uma geração que segue outros “ismos” — individualismo, consumismo, materialismo — com a mesma devoção de fiéis cristãos do passado.

A indiferença ao cristianismo e à religião no geral é umas das principais causas. A Alemanha está entre as dez nações do mundo com maior população cristã; porém, estima-se que até 2033 os cristãos sejam uma minoria. O mesmo se aplica à Inglaterra, só que com mais urgência: o status de minoria pode chegar em 2018.

Na região de Valônia, sul da Bélgica, os feriados cristãos tiveram seus nomes mudados para nomes seculares. A Holanda teve metade de suas igrejas substituídas por mesquitas ou bares.

Evangélicos entram em campo

Apesar disso, em alguns países o movimento evangélico está ganhando força. Bósnia-Herzegóvina, Espanha, França, Portugal e Suíça são nações em que o número de evangélicos aumentou nos últimos anos, embora em nenhum desses países eles passem de 4,5% da população.

Na Itália, Grécia e Rússia, a ligação entre Igreja e Estado preocupa os evangélicos, que são desencorajados pela oposição que constantemente sofriam. Alguns pensadores evangélicos da Itália chegam a ver o secularismo com bons olhos, porque ele enfraqueceu o poder da Igreja tradicional, trazendo mais abertura.

Para as igrejas tradicionais de Portugal e da Grécia, o crescimento evangélico é motivo de preocupação. No ano passado, a polícia grega deteve 57 evangélicos de diversos países que distribuíam o Novo Testamento para a população. A iniciativa foi boicotada por clérigos da Igreja Grega Ortodoxa. Mas o crescimento dos evangélicos nessas nações europeias não é fruto apenas do descontentamento da população com as igrejas tradicionais. A imigração de sul-americanos e africanos elevou o número de participantes nessas igrejas. Esse fato fez com que o movimento fosse visto como uma seita entre os espanhóis, já que 66% dos evangélicos do país são imigrantes.


Dados fornecidos pela Operation World, Pew Forum e sites de notícias locais – Revista de Março de Portas Abertas Brasil 

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