Não importa
se são bons de bola. Conheça mais sobre a Igreja e a religião das 32 nações que
participarão da Copa do Mundo. Torça por elas em oração!
Berço da
Reforma Protestante, pioneira na tradução das Escrituras para a língua popular
e patrocinadora de grandes movimentos missionários mundiais, a Europa vê, de
maneira geral, o declínio do cristianismo tradicional em sua sociedade.
O Cristianismo ainda é
a religião principal da maioria das 13 nações europeias que disputarão a Copa
do Mundo no Brasil. No entanto, o número de seguidores vem diminuindo com o
surgimento de uma geração que segue outros “ismos” — individualismo,
consumismo, materialismo — com a mesma devoção de fiéis cristãos do passado.
A indiferença
ao cristianismo e à religião no geral é umas das principais causas. A Alemanha
está entre as dez nações do mundo com maior população cristã; porém, estima-se
que até 2033 os cristãos sejam uma minoria. O mesmo se aplica à Inglaterra, só
que com mais urgência: o status de minoria pode chegar em 2018.
Na região de
Valônia, sul da Bélgica, os feriados cristãos tiveram seus nomes mudados para
nomes seculares. A Holanda teve metade de suas igrejas substituídas por
mesquitas ou bares.
Evangélicos
entram em campo
Apesar
disso, em alguns países o movimento evangélico está ganhando força.
Bósnia-Herzegóvina, Espanha, França, Portugal e Suíça são nações em que o
número de evangélicos aumentou nos últimos anos, embora em nenhum desses países
eles passem de 4,5% da população.
Na Itália,
Grécia e Rússia, a ligação entre Igreja e Estado preocupa os evangélicos, que
são desencorajados pela oposição que constantemente sofriam. Alguns pensadores
evangélicos da Itália chegam a ver o secularismo com bons olhos, porque ele
enfraqueceu o poder da Igreja tradicional, trazendo mais abertura.
Para as
igrejas tradicionais de Portugal e da Grécia, o crescimento evangélico é motivo
de preocupação. No ano passado, a polícia grega deteve 57 evangélicos de
diversos países que distribuíam o Novo Testamento para a população. A
iniciativa foi boicotada por clérigos da Igreja Grega Ortodoxa. Mas o
crescimento dos evangélicos nessas nações europeias não é fruto apenas do
descontentamento da população com as igrejas tradicionais. A imigração de
sul-americanos e africanos elevou o número de participantes nessas igrejas.
Esse fato fez com que o movimento fosse visto como uma seita entre os
espanhóis, já que 66% dos evangélicos do país são imigrantes.
Dados fornecidos pela Operation World, Pew Forum e sites de
notícias locais – Revista de Março de Portas Abertas Brasil
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