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Sim,
é hora de abraçar. Não literalmente, claro; mas
internamente, intimamente acolhendo, ouvindo e prestando atenção nas pessoas e suas mais
profundas necessidades. Este é um princípio afetivo e espiritual valiosíssimo nestes dias para o fortalecimento da sua família, sua comunidade e seu chamado.
É
hora de abraçar a família. Seu conjugue, seus filhos,
sobrinhos, primos, tios e avós podem ser os primeiros a precisarem de um “ombro
amigo”. Na Aliança do Aeroporto, por exemplo, temos a especial oportunidade de abraçar a família “Santos”. Embora não possamos dar "aquele
abraço" caloroso e arrochado, e nem ao menos tomar uma refeição juntos (pelo menos
por enquanto), certamente, acharemos maneiras criativas de expressar todo nosso carinho e
cuidado a eles.
Depois de mais uma etapa concluída com êxito na Ásia, esta família missionária regressa num momento bem complicado da vida da nossa nação, consequentemente, da vida da Igreja brasileira. Nossa oração e dedicação serão fundamentais para que eles possam aproveitar bem estes meses de renovação, divulgação e busca de novos parceiros na missão na Ásia.
Hoje, você pode oferecer um “ombro amigo” à sua
família? Ouvir com atenção. Acolher de coração. Que tal descobrir pessoas a serem "abraçadas" perto de você e orar por elas, e quem sabe, com elas. Por que não oferecer o seu melhor, seus dons e serviços a Deus e aos servos que Ele ama?
Ninguém faz nada de real importância sozinho, não é verdade? Por isso mesmo, agradecemos muito a cada um de vocês que nestes anos todos plantaram persistentemente a preciosa semente nos corações de crianças, adolescentes, jovens, e de famílias inteiras através do futebol. À família “Santos”, Aeroporto, Alianças Brasileiras (por meio do DMA), Ambassadors Football e tantos outros abençoados parceiros na Grande Comissão, o meu particular reconhecimento e gratidão pela resiliência em servirem os que mais necessitam!
É
hora abraçar a comunidade. Sua igreja, seus amigos, companheiros
nos estudos ou no trabalho podem estar vivendo sob graves ameaças e necessitam muito
de “uma mão amiga”. Basta olhar com o coração ao seu redor e perceberá. Basta oferecer os ouvidos. Estender a "mão amiga" da alma.
Outro exemplo; a igrejinha plantada pela família “Santos” numa pequena vila, nos arredores de Calcutá (Índia) precisou de socorro para proteger as suas crianças durante a primeira onda da pandemia da Covid-19, e uma pequena comunidade localizada no extremo da Zona Leste de São Paulo (Brasil) enviou o socorro que se transformou em cestas básicas, máscaras e materiais de higiene para socorrer as famílias e salvar vidas.
Acredite, mais do que em qualquer época, agora é a hora, o momento preciso desta “corrente do bem” ser estendida e fazer diferença. Neste que é um dos momentos mais trágicos da história da humanidade,
vamos clamar a Deus por uma ampla rede de generosidade e solidariedade que transborde num
tsunami de amor e de bênçãos sobre as pessoas ao nosso redor e nos lugares mais
esquecidos da terra.
Ninguém, nenhuma pessoa, criada à imagem do
Criador pode ser invisibilizada e esquecida. Ninguém é tão fraco que não possa socorrer alguém
se puder contar com a verdade e o amor que vem do evangelho de Cristo. A Igreja
Evangélica da Fé, é o exemplo disso. Ela, levantou-se, venceu suas limitações e foi até a Ásia. Primeiro, ela abraçou com
a sua oração. Depois com a visita do seu pastor e seu líder de missões. E assim, ainda hoje permanece abraçando a vida de famílias vulneráveis através de um relacionamento
que está transformando a sua história e de muitas pessoas amadas e redimidas pelo Criador.
É
hora de abraçar a missão. Sua identidade, sua vocação,
caráter e propósito também sofrem constantes ataques e carecem de um “amigo
chegado” para que não desista da caminhada. Não podemos andar sós. Não podemos nos perder na solidão. Precisamos achar e ser um amigo "chegado".
O último exemplo vem de um amigo que acompanho
por alguns anos. Quase uma década de conversas, ministérios e muitas histórias juntos. Ele é a minha melhor referência de paixão e dedicação em tudo que faz.
Eu conheci o Ricardo por causa do futebol. Fomos
à Rússia juntos em 2011, ele como atleta e eu como intercessor. Dali em diante
uma amizade se firmou e floresceu. Sua paixão por servir a Deus e as pessoas
exala entusiasmo e alegria em servir.
Pude acompanhar alguns de seus processos (como ele gosta de dizer). Quando teve que enfrentar a insegurança de fechar sua pequena empresa (mas que garantia o sustento de sua família) para dedicar-se em tempo integral ao ministério. Quando teve que perseverar num longo e doloroso processo de validação de sua formação para servir numa nova denominação. Outra vez, quando humildemente resolveu voltar à faculdade acumulando um emaranhado e caótico de demandas familiares, eclesiásticas, missionárias e pessoais.
Hoje o meu irmão e amigo Ricardo Nogueira se formou
e exerce a psicologia como profissão e ministério abençoando muitas vidas. É
pastor reconhecido de uma comunidade missional que planta e envia aos mais
necessitados (sendo ele mesmo um destes enviados a discipular crianças na perigosa
“cracolândia”, no centro da cidade de SP). Ele também serve num papel
estratégico como diretor executivo numa missão que treina líderes para que a
Igreja faça a missão por meio futebol (incluindo mais recentemente, toda
a sua denominação). E mais admirável, o meu amigo “reverendo” faz tudo isso,
com um sorriso contagiante nos lábios, e com a rica companhia de sua família e
comunidade. É muito especial contar com
um “amigo chegado” para orar, rir e, especialmente, servir juntos.
Sim,
é hora de abraçar. Sim, este é um momento decisivo
para acolher, ouvir e prestar atenção em Deus, nas pessoas e naquilo que
estamos realizando juntos. Infelizmente, muitos só descobriram recentemente que
o abraço, literalmente, “não tem preço”! Mas antes tarde do que tarde demais.
Abrace sua família, seus amigos e sua igreja. Mesmo que tenha que usar uma máscara, abrace com seus olhos. Ainda que não fisicamente, abrace com sua alma. Lembre-se, sua identidade e propósito são fundamentos imprescindíveis
para a vida plena. Abrace hoje a sua vocação, seu chamado e missão. A joia
mais preciosa deste tesouro chamado vida foi dada a você para ser abraçada, partilhada
e multiplicada: “Assim como o Pai me enviou, eu envio vocês” (João 20.21).
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