Jesus foi um mestre extremamente talentoso e seu meio preferido de instrução foi a parábola. Basicamente, o termo parábola significa uma comparação ou analogia, na maioria das vezes em forma de narrativa dramática. Histórias curtas, simples e do cotidiano das pessoas.
É comum que a
parábola comunique um ponto principal
(uma lição) em contraste com a alegoria, na qual praticamente todas os detalhes
tem suas correspondências. Como por exemplo, na alegoria da videira e dos
ramos.
Portanto, a
função das parábolas de Jesus era
ilustrar alguma verdade, especialmente com respeito ao caráter, aos valores
e à vinda do reino de Deus.
Em segundo
lugar as parábolas tinham a intenção de levar
os ouvintes a algum tipo de decisão. O curioso iria embora para casa com
uma história para o incomodar, já o sedento acompanharia o Mestre para de
fato conhecer a interpretação e a profundidade da lição a vivenciar.
Por isso mesmo, e em
terceiro, as parábolas contadas por Jesus, ocultavam
a verdade e a revelavam ao mesmo tempo, uma vez que “vendo, eles não veem e, ouvindo não ouvem nem entendem” (Mt.
13.13). Não era propósito que as pessoas não conseguissem entender, mas isso
seria a sim consequência, se o ouvinte
endurecesse seu coração.
As parábolas de Jesus não são simplesmente histórias a
serem ouvidas, na verdade, são enigmas que
cada ouvinte deverá desvendar. A palavra em hebraico traduzida por “parábola”
significa exatamente isto: um enigma. Em conclusão, portanto, decifrar o reino ouvindo de coração as parábolas de Jesus despertará e renovará o aprendiz pra seguir o Mestre, se render ao Rei fazendo o Seu Reino conhecido.
Pastor Zé –
Adaptado do devocionário de John Stott.
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