Somente quando entramos nessa dimensão íntima e solitária é que somos levados ao nosso coração e, especialmente, ao coração de Deus. Então sintonizamos a presença silenciosa do Senhor em nós numa relação de amor, na qual somos acolhidos e restaurados.
Apenas quando sabemos estar sozinhos, em silêncio, reverentes diante da face silenciosa e amorosa de Deus, é que nossa narrativa é transformada. A linguagem deixa de ser explicativa, informativa e persuasiva para se tornar intimista.
Só quando adentramos o silêncio e a solitude é que Deus tem toda a nossa atenção voltada para Ele. Só no silêncio e na solitude se revelam as falhas de caráter mais profundas, o pecado, a maldade, os desejos egoístas, o orgulho.
O tempo em silêncio e solitude quebranta, leva à confissão, conduz a uma experiência de arrependimento e fé, fazendo-nos perceber a profundidade da graça que renova o compromisso. Tornamo-nos mais santos e nos re-apaixonamos por Deus. “Pois assim diz o Alto e Sublime, que vive para sempre, e cujo nome é santo: ‘Habito num lugar alto e santo, mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo ao espírito do humilde e novo alento ao coração do contrito.’ ” (Isaías 57:15)
Num mundo cada vez mais barulhento e cheio de distrações, as palavras de Jesus se tornam ainda mais relevantes: “Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.”
Você tem separado um tempo do seu dia para estar a sós com Deus? Ler Sua Palavra, meditar e orar? Aceite o convite do Pai, entre hoje mesmo no lugar secreto!
Por Beatrice Koopmann - Líder do ministério de Louvor e Adoração da Igreja Aliança do Aeroporto/ SP
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