Na semana em que o nosso país saia às ruas eu terminava a leitura do
livro “Marina – A vida por uma causa”
da jornalista Marília de Camargo César.
E, confesso, que gostei bastante!
É bom ler algo que nos ajuda a ter esperanças, apesar da triste realidade.
Sim, há esperança para o futuro. Há esperança para o país e o mundo, apesar dos
tempos de descaminhos em que estamos vivendo.
Foi bem legal conhecer a jornada de vida de uma mulher que se tornou tão
importante no cenário brasileiro e mundial de hoje.
Conheci um pouco da história de uma pessoa comum, mas com resultados
incomuns. A história de um “Davi” diante do “Golias” da doença, da pobreza, da
falta de oportunidade promovida pelos desmandos históricos de um Brasil que não
conhecemos de verdade.
Não só me identifico com a causa de Marina, como entendi mais
de mim mesmo e da vocação que Deus a mim confiou. Certamente, as sábias
palavras do Apóstolo Paulo em 2 Coríntios 12.10 fazem um tremendo sentido não
apenas para descrever Marina, mas a atitude de cada discípulo, da Igreja na causa do Reino de Cristo nesta e nas próximas gerações.
Vale a pena ler para entender mais da fragilidade do nosso país, dos
desafios que estão por vir, mas principalmente, para perceber que como Davi não
somos chamados para lutar vestidos com a pesada armadura de Saul, mas o que
realmente precisamos, é sim a ousadia e confiança no Senhor fazendo uso das
armas que Ele já colocou em nossas mãos.
Dependência de Deus, humildade, sabedoria, perseverança, coragem,
trabalho em equipe, perdão, arrependimento, fraqueza, são algumas das
brilhantes atitudes que nos inspiram nessa fantástica, porém simples e
incompleta biografia.
Lendo este livro, fui apresentado ao desconhecido Acre, ao Seringal
Bagaço e à capital Rio Branco, que quem sabe um dia espero conhecer. Conheci um pouco mais
dos jovens acrianos que ousaram sonhar com um Brasil melhor, mas o mais
especial, foi através desta leitura me apaixonar pela floresta Amazônica e sua causa descrita ali com riqueza e esplendor, sinal escatológico de um país e um mundo melhor.
Ao apresentar o livro o cineasta Fernando Meirelles diz: “Por trás daquela figura discreta há um
mundo interior muito profundo... Marina é boa escutadora, conhece e respeita o
peso das palavras e as usa com coerência, precisão e propósito... sabe para
onde caminha e não se deslumbra com o que possa surgir pelo caminho... Marina
está voltada para o amanhã. Vê a possibilidade de outro futuro, não só para o
Brasil, mas para o mundo todo.”.
Mas quero concluir minha breve reflexão com as palavras de conclusão
da jornalista Marília de Camargo César: “...
mergulho na história de alguém que está fazendo história. Uma mulher que parece
acreditar que o mundo pode voltar a ser um jardim”.
Ao ler a história de Marina (mulher, de cor, pobre e brasileira
acriana) e conhecer seu sonho possível de sustentabilidade para o Brasil, o mundo e para cada um de nós, hoje e amanhã, sejamos capazes “de ouvir
profecias de gente simples” e assim respondamos em oração lembrando sempre que quando
Deus quis nos encontrar e mudar a história humana para sempre, Ele o fez através do
humilde, pobre, rejeitado judeu carpinteiro de Nazaré de uma forma completa e definitiva. E também está disposto a usar Sua Igreja, o Seu Corpo, para "completar" esta obra.
PS. Aproveito este texto para homenagear minha querida amiga-mãe-mentora Ruth Saldiba Passarelli de Campos que hoje completa seus 60 anos de abençoada jornada sendo para mim, e para todos os que estão ao seu redor, um claro referencial e uma genuína demonstração da superior graça do Pai. Parabéns!!!
PS. Aproveito este texto para homenagear minha querida amiga-mãe-mentora Ruth Saldiba Passarelli de Campos que hoje completa seus 60 anos de abençoada jornada sendo para mim, e para todos os que estão ao seu redor, um claro referencial e uma genuína demonstração da superior graça do Pai. Parabéns!!!
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