segunda-feira, 8 de julho de 2013

Quando sou FRACO, então é que sou FORTE


Na semana em que o nosso país saia às ruas eu terminava a leitura do livro “Marina – A vida por uma causa” da jornalista Marília de Camargo César.

E, confesso, que gostei bastante!

É bom ler algo que nos ajuda a ter esperanças, apesar da triste realidade. Sim, há esperança para o futuro. Há esperança para o país e o mundo, apesar dos tempos de descaminhos em que estamos vivendo. 

Foi bem legal conhecer a jornada de vida de uma mulher que se tornou tão importante no cenário brasileiro e mundial de hoje.

Conheci um pouco da história de uma pessoa comum, mas com resultados incomuns. A história de um “Davi” diante do “Golias” da doença, da pobreza, da falta de oportunidade promovida pelos desmandos históricos de um Brasil que não conhecemos de verdade.

Não só me identifico com a causa de Marina, como entendi mais de mim mesmo e da vocação que Deus a mim confiou. Certamente, as sábias palavras do Apóstolo Paulo em 2 Coríntios 12.10 fazem um tremendo sentido não apenas para descrever Marina, mas a atitude de cada discípulo, da Igreja na causa do Reino de Cristo nesta e nas próximas gerações.

Vale a pena ler para entender mais da fragilidade do nosso país, dos desafios que estão por vir, mas principalmente, para perceber que como Davi não somos chamados para lutar vestidos com a pesada armadura de Saul, mas o que realmente precisamos, é sim a ousadia e confiança no Senhor fazendo uso das armas que Ele já colocou em nossas mãos.

Dependência de Deus, humildade, sabedoria, perseverança, coragem, trabalho em equipe, perdão, arrependimento, fraqueza, são algumas das brilhantes atitudes que nos inspiram nessa fantástica, porém simples e incompleta biografia.

Lendo este livro, fui apresentado ao desconhecido Acre, ao Seringal Bagaço e à capital Rio Branco, que quem sabe um dia espero conhecer. Conheci um pouco mais dos jovens acrianos que ousaram sonhar com um Brasil melhor, mas o mais especial, foi através desta leitura me apaixonar pela floresta Amazônica e sua causa descrita ali com riqueza e esplendor, sinal escatológico de um país e um mundo melhor.  

Ao apresentar o livro o cineasta Fernando Meirelles diz: “Por trás daquela figura discreta há um mundo interior muito profundo... Marina é boa escutadora, conhece e respeita o peso das palavras e as usa com coerência, precisão e propósito... sabe para onde caminha e não se deslumbra com o que possa surgir pelo caminho... Marina está voltada para o amanhã. Vê a possibilidade de outro futuro, não só para o Brasil, mas para o mundo todo.”.


Mas quero concluir minha breve reflexão com as palavras de conclusão da jornalista Marília de Camargo César: “... mergulho na história de alguém que está fazendo história. Uma mulher que parece acreditar que o mundo pode voltar a ser um jardim”.

Ao ler a história de Marina (mulher, de cor, pobre e brasileira acriana) e conhecer seu sonho possível de sustentabilidade para o Brasil, o mundo e para cada um de nós, hoje e amanhã, sejamos capazes “de ouvir profecias de gente simples” e assim respondamos em oração lembrando sempre que quando Deus quis nos encontrar  e mudar a história humana para sempre, Ele o fez através do humilde, pobre, rejeitado judeu carpinteiro de Nazaré de uma forma completa e definitiva. E também está disposto a usar Sua Igreja, o Seu Corpo, para "completar" esta obra.


PS. Aproveito este texto para homenagear minha querida amiga-mãe-mentora Ruth Saldiba Passarelli de Campos que hoje completa seus 60 anos de abençoada jornada sendo para mim, e para todos os que estão ao seu redor, um claro referencial e uma genuína demonstração da superior graça do Pai. Parabéns!!!

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