quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Muito além das promessas




Algumas pessoas rejeitam a ideia de fazer votos, mas na Bíblia você en­contrará muitos grandes homens de Deus que foram dirigidos por alianças, pro­messas, votos e compromissos. 

O salmista não era avesso a fazer votos. "Os votos que fiz, eu os manterei, ó Deus", disse ele. "Render-te-ei ações de graça" (Sl. 56.12).

Meu conselho nessa questão é que se você está realmente preocupado com seu avanço espiritual - a obtenção de novo poder, nova vida, nova alegria e novo avivamento pes­soal dentro de seu coração -, será bom fazer certos votos e empenhar-se por cumpri-los

Se você falhar, prostre-se em humilhação, arrependa-se e comece novamente, mas sem­pre leve em consideração os votos feitos. Eles irão ajudar a harmonizar seu coração com os vastos poderes que fluem do trono onde Cristo está assentado, à destra de Deus.

O homem carnal rejeita a disciplina de tais compromissos. Ele diz: "Quero ser livre. Não quero ter qualquer voto sobre mim. Não creio nisso. Isso é legalismo". Bem, deixe-me apresentar o quadro de dois homens.

Um deles não fez voto algum. Ele não aceita qualquer responsabilidade desse tipo. Ele quer ser livre. E ele é livre, em certa me­dida - assim como um vagabundo é livre. O vagabundo é livre para sentar-se num banco de jardim de dia, dormir sobre um jornal à noite, ser posto para fora da cidade na manhã de quinta-feira e voltar e subir pelas escadas rangentes de alguma pensão na quinta à noi­te. Esse homem é livre, mas também é inútil. Ele apenas ocupa um lugar no mundo, cujo ar respira.

Examinemos agora outro homem - talvez um presidente, ou primeiro-ministro ou qual­quer grande homem que carrega sobre si o peso do governo. Homens assim não são livres. Porém, com o sacrifício de sua liberdade de­monstram poder. Caso insistam em ser livres, poderão sê-lo, mas apenas como o vagabundo. Escolheram, porém, estar amarrados.

Há muitos vagabundos religiosos no mun­do que não querem estar amarrados a coisa alguma. Eles transformaram a graça de Deus em libertinagem pessoal. 

As grandes almas, entretanto, são aquelas que se aproximam reverentemente de Deus compreendendo que em sua carne não habita bem algum. E sabem que, sem a capacitação dada por Deus, quaisquer votos feitos seriam quebra­dos antes de o sol se pôr. Não obstante, visto que creem em Deus, com reverência assu­mem certos votos sagrados. Esse é o caminho para o poder espiritual.


Texto de A. W. Tozer do Título do original em inglês: Five Vorws for Spiritual Power Copyright © Christian Publications, 1996 Copyright © Editora dos Clássicos, 2002. Tradução: Editora dos Clássicos. Revisão: Paulo César de Oliveira. 


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